Fotos: Walter Folador
Realizado em Goiânia de 6 a 9 de maio, evento envolveu magistrados e servidores para troca de experiências
O governador Ronaldo Caiado defendeu, nesta sexta-feira (9/5), a importância da preservação da história durante o encerramento do 5º Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário (Enam). O evento foi realizado de 6 a 9 de maio, em Goiânia, com a troca de experiências e debates em torno do tema “Memória, Cultura e Diversidade”. “Sou entusiasta da defesa da história de um país e dos Poderes constituídos. É assim que se constrói a identidade de um povo”, refletiu o chefe do Executivo goiano. Caiado reforçou a relevância do evento para valorizar a trajetória do Judiciário. “É uma honra aplaudir o trabalho que tem sido feito em todas as áreas da Justiça em Goiás.
São órgãos que exercem a função com responsabilidade e competência, fazendo do nosso Estado uma referência nacional”, continuou o governador durante cerimônia realizada no Auditório Goyazes do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT18). Organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT18) e Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e com o apoio do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), o encontro promoveu palestras, painéis, visitas técnicas e atividades culturais que envolveram magistrados, servidores e profissionais ligados à gestão de memória e documental.
Memória viva
Representando o CNJ e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o desembargador do TRT1 do Rio de Janeiro, Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha falou sobre o papel do Judiciário na vida das pessoas e alertou para a necessidade de aprender com o passado e buscar aperfeiçoar a atuação. “Se esquecermos da história, podemos ser vítimas de ciladas que poderíamos evitar se olhássemos para trás”. O presidente do TRT18, desembargador Eugênio José Cesário Rosa, anfitrião do evento, reforçou a importância da preservação da memória. “Preservar a memória de um Poder como o Judiciário significa, sobretudo, preservar os fatos, as grandes questões que por aqui passaram, não só seus prédios ou documentos. Que o passado possa nos instruir no presente e dirigir para o futuro”, destacou. Já o presidente do TJ-GO, desembargador Leandro Crispim, definiu o encontro nacional como uma oportunidade de “reorientar a responsabilidade institucional diante dos aprendizados compartilhados”. Para ele, o conjunto de experiências “reafirmam o valor de se pensar a justiça como um corpo vivo, com história, identidade e responsabilidade”. Já o presidente do TRE-GO, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, defendeu a preservação da história do Judiciário como “uma exigência, não opção”. A cerimônia também marcou a entrega do Prêmio CNJ de Memória do Poder Judiciário e a leitura da Carta de Goiás, além de uma apresentação do Coral Labor em Canto. Ao longo dos quatros dias de programação, os participantes acompanharam ainda exposições virtuais, tour pelo centro de Goiânia, lançamento de publicações e debates sobre temas atuais como justiça social e diversidade, a fim de fortalecer o diálogo entre as instituições.
