Foto: Divulgação/SSP-TO
Vítima de 21 anos morreu após ficar dias internada no Hospital Geral de Palmas. Um adolescente de 17 anos, que também é suspeito, foi apreendido em maio deste ano
Wesley Parente Pereira, de 42 anos, teve a foto divulgada pela polícia nesta segunda-feira (16) em um cartaz de procurado. Ele é investigado por uma tentativa de homicídio e pela morte de Lucas Rodrigues da Costa. Os crimes aconteceram após confusão durante uma ‘brincadeira na piscina’, enquanto o grupo bebia em uma casa, em Porto Nacional (TO), em maio. Segundo a Polícia Civil, o Wesley Parente teve o mandado de prisão preventiva expedido pelo Poder Judiciário. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele. Informações sobre o paradeiro do investigado, que possam auxiliar na sua localização, devem ser encaminhadas para a 7ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado, por meio do telefone/WhatsApp (63) 3363-7218 ou ainda pelo número 197 da Polícia Civil. O anonimato é garantido, segundo a SSP. Jovem de 21 anos baleado em casa após ‘brincadeira em piscina’ morre após dias internado no hospital. Polícia cumpre mandado de internação contra adolescente suspeito de tentativa de duplo homicídio ‘Brincadeira na piscina’. O crime aconteceu no dia 12 de maio. Lucas e um homem de 37 anos, que não foi identificado, estavam consumindo bebidas alcóolicas junto com os suspeitos, em uma casa no setor Jardim dos Ypês, em Porto Nacional. Após um desentendimento, as vítimas foram surpreendidas por disparos de armas de fogo. Os suspeitos e as vítimas estariam bebendo juntos na casa até que houve o desentendimento. Em imagens obtidas pela TV Anhanguera é possível ver o momento dos disparos e um carro preto deixando o local. Em seguida, o veículo para e um homem desce, retorna à casa e faz novos disparos. No dia 19 de maio, a Polícia Civil cumpriu uma ordem de internação contra o adolescente de 17 anos, suspeito pelo crime. Na época, a defesa do adolescente disse, após a decisão de internação, que o menor se apresentou espontaneamente as autoridades policiais para cumprir o tempo de internação determinado e que não iria se manifestar sobre a investigação. Segundo uma testemunha entrevistada pela TV Anhanguera, que preferiu não se identificar, o desentendimento teria começado com uma brincadeira na piscina. “Parece que houve uma briga na piscina, uma brincadeira na verdade. Não foi nem uma briga, e dessa brincadeira um dos agressores achou que estava tentando agredir, tentando afogar na piscina. Chocante. É de uma crueldade assim indescritível, sabe? É de uma frieza, é de uma banalidade, é de um motivo tão fútil, de algo que poderia ter sido resolvido na conversa”, disse.
