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Francisco Cuoco, ícone da dramaturgia morreu aos 93 anos
Francisco Cuoco morreu nesta quinta-feira (19/6), aos 91 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pela família do ator, que o acompanhava em internações frequentes nos últimos meses. O veterano estava internado há 20 dias no Hospital Albert Einstein, sedado por conta de infecções decorrentes de um ferimento. Apesar da confirmação da morte, a causa oficial não foi revelada pelos familiares. O ator vivia com a irmã Grácia e enfrentava problemas de saúde relacionados à idade avançada. Reconhecido por uma carreira sólida, Francisco Cuoco tornou-se um dos galãs mais marcantes da televisão brasileira.
Carreira
A estreia de Francisco Cuoco nos palcos aconteceu em 1958, sem falas, ao lado de Fernanda Montenegro e Sérgio Britto (1923-2011). Em 1959, Cuoco participou da fundação do Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Gianni Ratto (1916-2005) e Ítalo Rossi (1931-2011). Paralelamente ao teatro, começou a trabalhar em teleteatros na TV Tupi. O reconhecimento como galã veio em 1964, quando estrelou Marcados Pelo Amor, na TV Record, consolidando a carreira televisiva. Dois anos depois, foi protagonista da novela Redenção, na TV Excelsior. Em 1968, contracenou com Regina Duarte em Legião dos Esquecidos, parceria que se repetiu em Selva de Pedra (1972), grande sucesso de audiência da Globo. O enredo dramático e policial consolidou Francisco Cuoco como um dos principais atores da emissora. Entre os papéis marcantes, destacam-se Carlão, em Pecado Capital (1975), e Herculano Quintanilha, em O Astro (1977), ambos de Janete Clair. O artista fez novelas emblemáticas como O Clone (2001), Da Cor do Pecado (2004), América (2005), Duas Caras (2008), Passione (2010), A Vida da Gente (2011) e Sol Nascente (2016). O último papel do ator em uma novela foi em Segundo Sol (2018).
