Fotos: Júnior Guimarães
Ao longo de 10 dias, tradicional evento religioso no Sul do Estado espera atrair 300 mil pessoas
O governador em exercício Daniel Vilela prestigiou, na noite desta sexta-feira (4/7), uma missa durante a 107ª Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno em Panamá, no Sul do Estado. “É uma tradição que tem o reconhecimento do nosso governo. Sabemos a importância dessa romaria, que vem crescendo a cada ano”, disse Vilela. O evento religioso começou dia 26 de junho e segue até domingo (6/7). Nesta edição, a festividade tem como tema “Peregrinos da Esperança” e lema “A esperança não nos decepciona”. Para Vilela, além da tradição e respeito à cultura religiosa, o momento é de agradecimentos às bênçãos alcançadas pela gestão estadual. O governador em exercício também falou sobre o carinho que sente por Panamá e lembrou que visita a cidade desde sua infância, acompanhando seu pai e então governador, Maguito Vilela. O prefeito de Panamá, Renê Mota, informou que além de renovar a celebração da fé em devoção ao Divino Pai Eterno, a festividade atrai turistas para o município e contribui com a economia local. Nesta edição, informou, “o número de participantes nos 10 dias de festa pode chegar a 300 mil”. A missa foi celebrada pelo padre Fernando, da Paróquia Santíssima Trindade, de Goiatuba. “Deus olha por cada romeiro que vem aos pés do Divino Pai Eterno em busca da salvação. Cada um de nós tem a sua história marcada pelo pecado, mas Deus se utiliza dessa caminhada para levar o amor e o perdão”, disse o religioso durante a liturgia. O padre Jarbas Matos, responsável pela Paróquia Santuário Divino Pai Eterno, também participou do momento.
Tradição Religiosa
Considerado a maior manifestação religiosa do Sul de Goiás, o evento reúne milhares de fiéis e romeiros numa tradição centenária. A programação conta com missas, procissões, novenas e outras atividades religiosas, proporcionando uma experiência única de renovação espiritual. As manifestações de fé ao Divino Pai Eterno, em Panamá, tiveram início em 1918, quando os moradores e fundadores do município tinham o hábito de subir a colina em grupos para rezarem pelo padroeiro da cidade.
