Just Another WordPress Site Fresh Articles Every Day Your Daily Source of Fresh Articles Created By Royal Addons

Edit Template

Direita articula aprovar emenda de líder do PL para equiparar organizações criminosas a terroristas

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) Foto: Taba Benedicto/ Estadão


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), pousou em Brasília nesta tarde para se encontrar com parlamentares e dar impulso à iniciativa. O assunto não consta no projeto original, elaborado pelo Ministério da Justiça — que é contra a equiparação.

Com o projeto de lei Antifacção prestes a ser votado no plenário da Câmara, a bancada bolsonarista articula a aprovação de uma emenda para equiparar o crime de organização criminosa armada ao de terrorismo. A menção ao terrorismo havia sido retirada da terceira versão do relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP), diante da pressão do governo federal e de outros setores. Mas bolsonaristas mantêm a cobrança pela pauta. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), pousou em Brasília nesta tarde para se encontrar com parlamentares e dar impulso à iniciativa. O assunto não consta no projeto original, elaborado pelo Ministério da Justiça — que é contra a equiparação. Caiado afirmou ao Estadão que viajou para Brasília para articular junto a bolsonaristas a aprovação de um destaque do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ). O texto, protocolado minutos atrás, às 14h42, aplica as normas da Lei Antiterrorismo, de 2016, para os crimes previstos no PL Antifacção. O aditivo prevê a vedação de anistia, graça, indulto e fiança a organizações criminosas e o cumprimento de pena em estabelecimento prisional de segurança máxima. Também iguala as hipóteses de extradição, cooperação jurídica internacional e perda de bens às da Lei Antiterrorismo “A equiparação de que trata o caput não depende de motivação ideológica, política ou religiosa, bastando que as condutas praticadas tenham por finalidade intimidar a população ou constranger o Estado, mediante violência ou grave ameaça, para obter domínio territorial, econômico ou social”, prevê a emenda. Sóstenes justifica o destaque protocolado em razão de Derrite ter retirado a menção a terrorismo de seu relatório. “Entretanto, as condutas descritas no texto — como ataques armados a instituições públicas, destruição de infraestrutura essencial, sabotagem de serviços públicos e domínio territorial mediante violência — são idênticas, na prática e na gravidade, aos atos de terrorismo previstos na Lei nº 13.260/2016 (Lei Antiterrorismo)“. Sóstenes diz que a reintrodução da equiparação tem “caráter técnico e simbólico, reforçando o entendimento de que tais práticas configuram verdadeiros atentados à ordem pública e ao Estado de Direito, devendo receber tratamento jurídico máximo de rigor”. “Com isso, assegura-se coerência normativa entre o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado e a Lei Antiterrorismo, fortalecendo a repressão penal e processual contra organizações que, por meio da intimidação coletiva, buscam enfraquecer a autoridade do Estado e instaurar o medo na sociedade”, diz. Na semana passada, Caiado e outros três governadores (o mineiro Romeu Zema, o fluminense Cláudio Castro e o catarinense Jorginho Mello) pediram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que o PL Antifacção fosse adiado por pelo menos 30 dias para dar tempo de discutir um texto mais robusto. Motta, no entanto, pautou a votação para esta terça-feira (18/11). Pressionado pela insatisfação da direita à esquerda, o deputado apresentou a quinta versão do parecer em menos de duas semanas.

Como começou a polêmica
A repressão a terroristas é de competência exclusiva federal. Propor alteração nessa legislação específica deixaria as polícias dos Estados de fora da apuração, como mostrou o Estadão. Derrite fez uma primeira mudança: incluiu que parte dos crimes seria de competência dos Estados. Essa alteração levou a PF a reclamar. A cúpula do órgão federal alertou que o novo texto retiraria sua liberdade de também investigar as organizações criminosas. Nesta terça-feira, Derrite chegou a dizer que bastaria a PF solicitar a autorização ao governo do Estado. Mas novamente foi criticado. O próprio Motta se posicionou em relação a críticas que apontavam que essa classificação poderia vulnerabilizar a segurança nacional. “Quero dizer que não vamos permitir que nenhuma discussão na Casa coloque em risco a soberania do nosso País”, afirmou. Mais cedo, o presidente da Câmara também disse que não iria permitir perda de prerrogativas da Polícia Federal. A equiparação de facções brasileiras a terroristas faz também parte da agenda do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Uma comitiva do governo americano esteve em Brasília em maio e sondou, numa reunião com membros do Ministério da Justiça, o governo do Brasil sobre a possibilidade de classificar esses grupos como terroristas. Os brasileiros negaram a proposta, como mostrou o Estadão.

Share Article:

Considered an invitation do introduced sufficient understood instrument it. Of decisively friendship in as collecting at. No affixed be husband ye females brother garrets proceed. Least child who seven happy yet balls young. Discovery sweetness principle discourse shameless bed one excellent. Sentiments of surrounded friendship dispatched connection is he. Me or produce besides hastily up as pleased. 

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Noticias 24 Horas!

Inscreva-se para receber um boletim informativo.

You have been successfully Subscribed! Ops! Something went wrong, please try again.
Edit Template

Sobre

RB Lira Publicidade Ltda
31.246.479/0001-74

Rua R 18, Nº 50, Quadra 21, Lote 8 - Setor Oeste - Cep: 74.125-180 - Goiânia/GO
Rosimere da Silva Barros
Socio-proprietario
oknewstvweb@gmail.com
Editor Geral
Raimundo Batista Lira
DRT/GO 01280JP

Todos os direitos reservados. Copyright © PopTV News

Verified by MonsterInsights