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“Ainda bem que existe a China”, diz Lula

Durante entrevista à revista norte-americana The New Yorker, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa da China como uma potência tecnológica indispensável em um mundo marcado por tensões geopolíticas crescentes. Em contraposição à retórica beligerante de países ocidentais, Lula exaltou o papel do gigante asiático no cenário global e criticou a tentativa dos Estados Unidos e da Europa de isolar Pequim. “Ainda bem que temos a China, que, do ponto de vista tecnológico, é muito avançada e pode competir no mundo da inteligência artificial, nos dando uma alternativa nesse debate”, afirmou. Na avaliação de Lula, a animosidade crescente do Ocidente em relação à China não se deve a preocupações com direitos humanos ou com a situação de Taiwan, mas sim ao temor de perder espaço comercial e influência política. “A China começou a produzir tudo que era feito nos EUA e na Europa. Não se encontrava uma calça, um sapato, uma camisa que não dissesse ‘Made in China’. Eles copiaram com muita habilidade e aprenderam a produzir tão bem ou melhor. Agora que os chineses ficaram competitivos, viraram inimigos do mundo”, declarou, em tom crítico.

“A globalização foi ideia deles” –

O presidente brasileiro lembrou que o modelo de globalização e livre comércio, agora rejeitado por países centrais, foi defendido por nomes como Ronald Reagan e Margaret Thatcher nos anos 1980. “Sou de uma geração que aprendeu que o melhor para o mundo era globalização e livre comércio. Produtos deviam circular livremente. O dinheiro devia circular livremente”, afirmou. Segundo ele, a China apenas seguiu essa lógica e obteve sucesso, o que agora incomoda as antigas potências econômicas. Lula Durante entrevista à revista norte-americana The New Yorker, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da China como uma potência tecnológica indispensável em um mundo marcado por tensões geopolíticas crescentes. Em contraposição à retórica beligerante de países ocidentais, Lula exaltou o papel do gigante asiático no cenário global e criticou a tentativa dos Estados Unidos e da Europa de isolar Pequim. “Ainda bem que temos a China, que, do ponto de vista tecnológico, é muito avançada e pode competir no mundo da inteligência artificial, nos dando uma alternativa nesse debate”, afirmou.

Avaliação

Na avaliação de Lula, a animosidade crescente do Ocidente em relação à China não se deve a preocupações com direitos humanos ou com a situação de Taiwan, mas sim ao temor de perder espaço comercial e influência política. “A China começou a produzir tudo que era feito nos EUA e na Europa. Não se encontrava uma calça, um sapato, uma camisa que não dissesse ‘Made in China’. Eles copiaram com muita habilidade e aprenderam a produzir tão bem ou melhor. Agora que os chineses ficaram competitivos, viraram inimigos do mundo”, declarou, em tom crítico.

Alertou

Lula alertou para os riscos de uma nova escalada geopolítica e rechaçou qualquer movimento que aproxime o mundo de uma nova confrontação global. “Não aceitamos a ideia de uma segunda Guerra Fria”, afirmou. “Aceitamos a ideia de que, quanto mais parecidos forem os países—tecnológica e militarmente—mais eles devem conversar, porque não sei se o planeta aguenta uma Terceira Guerra Mundial.” Multilateralismo como resposta – O presidente também reforçou a defesa do multilateralismo como saída para os conflitos internacionais e para os desafios globais como mudanças climáticas, segurança alimentar e desigualdade. “Temos que convencer o mundo de que não é possível acabar com o multilateralismo. O multilateralismo era uma forma de civilidade encontrada entre os Estados para coexistirem pacificamente, com regras que todos devem seguir”, declarou. Em sua visão, o cenário atual exige mais diálogo e menos hostilidade. Lula voltou a criticar os altos investimentos em armamentos diante da miséria global: “Ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões em armas, enquanto 730 milhões de pessoas dormem toda noite sem saber se terão café da manhã. Isso deveria ser a principal preocupação da humanidade.” A entrevista concedida à The New Yorker expôs, mais uma vez, a visão de mundo de Lula, que aposta na cooperação entre diferentes polos de poder e recusa o discurso da supremacia ocidental. Em um momento em que a rivalidade entre Estados Unidos e China define os rumos da política internacional, o presidente brasileiro opta por um caminho diplomático e pragmático: “Precisamos construir um mundo onde as potências possam competir sem guerra, cooperando em temas como fome e mudanças climáticas”, concluiu. para os riscos de uma nova escalada geopolítica e rechaçou qualquer movimento que aproxime o mundo de uma nova confrontação global. “Não aceitamos a ideia de uma segunda Guerra Fria”, afirmou. “Aceitamos a ideia de que, quanto mais parecidos forem os países—tecnológica e militarmente—mais eles devem conversar, porque não sei se o planeta aguenta uma Terceira Guerra Mundial.

Multilateralismo como resposta

O presidente também reforçou a defesa do multilateralismo como saída para os conflitos internacionais e para os desafios globais como mudanças climáticas, segurança alimentar e desigualdade. “Temos que convencer o mundo de que não é possível acabar com o multilateralismo. O multilateralismo era uma forma de civilidade encontrada entre os Estados para coexistirem pacificamente, com regras que todos devem seguir”, declarou. Em sua visão, o cenário atual exige mais diálogo e menos hostilidade. Lula voltou a criticar os altos investimentos em armamentos diante da miséria global: “Ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões em armas, enquanto 730 milhões de pessoas dormem toda noite sem saber se terão café da manhã. Isso deveria ser a principal preocupação da humanidade.” A entrevista concedida à The New Yorker expôs, mais uma vez, a visão de mundo de Lula, que aposta na cooperação entre diferentes polos de poder e recusa o discurso da supremacia ocidental. Em um momento em que a rivalidade entre Estados Unidos e China define os rumos da política internacional, o presidente brasileiro opta por um caminho diplomático e pragmático: “Precisamos construir um mundo onde as potências possam competir sem guerra, cooperando em temas como fome e mudanças climáticas”, concluiu.

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