© Adriano Machado/Reuters O ministro do STF Alexandre Moraes desafia ira de Trump e testa a paciência de seus pares no STF, diz Reuters Com o início da fase final do julgamento de Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes desafia a ira do presidente dos Estados Unidos da América (USA) Donald Trump, e testa a paciência de seus pares, enfrentando crescente resistência, segundo reportagem da agência Reuters publicada nesta terça-feira (2/9) . O ex-presidente é acusado de articular um golpe de Estado após perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo é conduzido por Moraes, que decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro, determinou a detenção de centenas de apoiadores envolvidos na invasão de prédios públicos em Brasília e confrontou o empresário Elon Musk em disputas sobre conteúdos nas redes sociais. Resistência A Reuters observa que “ninguém sentiu a força dessa fúria [de Trump], nem a desprezou com tanto desdém, quanto Alexandre de Moraes”. Como reação aos episódios, o presidente americano impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, além de restrições de vistos e sanções financeiras individuais. Ainda assim, segundo a agência de notícias, Moraes enfrenta resistência crescente, com alguns ministros do STF sinalizando dúvidas sobre suas decisões para mostrar independência e conter possíveis retaliações externas e até parlamentares articulando pedidos de impeachment. O texto descreve que parte da opinião pública demonstra cansaço com sua atuação considerada excessivamente dura e, mesmo dentro do STF, há sinais de incômodo. Fontes da corte ouvidas pela agência disseram que ministros temem uma retaliação ainda maior por parte de Trump. De acordo com a reportagem, embora o Supremo tenha se mostrado coeso em várias decisões, alguns magistrados se preparam para explicitar divergências. A agência cita como exemplo declaração recente do ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro em 2021, que afirmou: “um bom juiz deve ser respeitado, não temido” — frase interpretada como crítica velada a Moraes. A agência lembra que os Estados Unidos retiraram vistos de oito ministros do STF em julho, poupando três que já haviam se posicionado de maneira divergente em casos anteriores. Esse movimento alimentou especulações, relatadas pela imprensa local, de que o governo Trump tenta semear divisões dentro da corte. Questionado pela Reuters, um alto funcionário do Departamento de Estado disse apenas que as sanções se dirigiam especificamente a Moraes e seus aliados, com base na lei Global Magnitsky, que autoriza punições a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Moraes, por sua vez, negou qualquer desconforto interno. Resposta Em entrevista concedida em agosto à Reuters, afirmou: “Se alguém reclamou, reclamou à imprensa. Quem colocou isso na imprensa, eu digo aqui: é mentira”. A agência informa que, apesar das tensões, a expectativa é de que Bolsonaro seja condenado pelo colegiado de cinco ministros que analisará o caso até a próxima semana. Caso isso ocorra, acrescenta a Reuters, será a primeira vez na história do Brasil que militares de alta patente poderão ser punidos por ameaçar a democracia. Bolsonaro nega todas as acusações e classifica Moraes como “ditador”. A biografia do ministro também é destacada. Moraes nasceu em 13 de dezembro de 1968, exatamente no dia em que a ditadura militar brasileira editou o Ato Institucional nº 5, marco do endurecimento autoritário do regime. Para seus apoiadores, sua atuação busca impedir a repetição daquele período. Críticos, no entanto, o acusam de censura e abuso de poder em ordens que determinaram a remoção de postagens, a apreensão de celulares de empresários e a prisão de parlamentares. A Reuters lembra ainda que, em agosto, 55% dos brasileiros consideravam justificada a prisão domiciliar de Bolsonaro, mas 46% defendiam o impeachment de Moraes. Segundo aliados do ex-presidente, haveria hoje 41 senadores dispostos a apoiar o afastamento do ministro, número ainda inferior aos 54 necessários. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recusou-se a pautar a votação, e o tema deve ganhar peso nas eleições de 2026. A reportagem cita episódios anteriores que moldaram a imagem de Moraes. Em janeiro de 2023, durante os ataques em Brasília, ele estava em férias em Paris, mas decidiu retornar imediatamente ao país. O amigo e ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Floriano Azevedo, disse à Reuters ter ficado surpreso com a decisão: “Há uma rebelião dessas proporções, da qual ele era alvo, e ele decidiu voltar ao epicentro da coisa”. O próprio Moraes afirmou à agência que a Suprema Corte “nunca se acovardará diante de ameaças”. Ainda assim, a dureza do ministro divide opiniões. O ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello, que conviveu com Moraes na corte, declarou à Reuters: “Ele é educado e gentil, mas eu não gostaria de ser julgado por ele”. Segundo a agência de notícias, o desfecho do julgamento de Bolsonaro e a maneira como Moraes responderá às pressões internas e externas serão um teste decisivo para a resiliência da democracia brasileira e para os limites de atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes desafia ira de Trump diz, Reuters
Daniel Vilela entrega 60 casas a custo zero no Norte de Goiás
Fotos: Adalberto Ruchelle e Jota Eurípedes Com investimento de R$ 10,1 milhões, moradias custeadas pelo Governo atendem famílias com renda de até um salário-mínimo em Estrela do Norte e Bonópolis O vice-governador Daniel Vilela entregou, nesta terça-feira (2/9), mais 60 casas a custo zero a famílias em situação de vulnerabilidade social, dentro do programa “Pra Ter Onde Morar”. As entregas aconteceram no Norte goiano, nos municípios de Estrela do Norte e Bonópolis. Em cada cidade, a iniciativa contemplou 30 famílias que têm renda mensal de até um salário-mínimo. Os beneficiados receberam imóveis totalmente gratuitos. O vice-governador frisou que o programa amplia o acesso à moradia digna para famílias em situação de vulnerabilidade social. “A partir dessa noite, essas famílias já terão suas casas. As crianças terão um cantinho para brincar e poder dormir com segurança, podendo sonhar com um futuro melhor. As mães terão o sentimento de dignidade, com mais segurança de poder criar e constituir sua família. Ao receberem a casa, vocês estarão virando uma chave na vida de vocês”, afirmou. Segundo Vilela, a proposta do programa é incomparável no país. “Goiás é o único estado que tem um programa de casas a custo zero. É um programa de alta relevância, principalmente na parceria com os prefeitos. Porque a gente sabe da necessidade que os gestores municipais têm em relação à construção de casas de alta qualidade”, reforçou. “São momentos como esses de entrega de casas, onde a gente muda de forma significativa a vida de uma família, que justificam todo nosso sacrifício e esforço”, completou o vice-governador. As unidades habitacionais integram o programa “Pra Ter Onde Morar – Construção”, que deve beneficiar todo o estado. O Governo de Goiás destinou R$ 10,1 milhões para promover o acesso à moradia nas duas localidades. Prontas para receber os contemplados, as habitações foram entregues com infraestrutura de água e energia elétrica. O projeto arquitetônico inclui dois quartos, banheiro, cozinha, sala, área de serviço e espaço externo. As 30 primeiras moradias foram entregues em Estrela do Norte, cidade que recebeu R$ 5 milhões em investimento. O prefeito Edmar da Cacilda destacou a importância da parceria entre municípios e Estado para levar qualidade de vida à população. “Foram mais de 23 anos sem receber uma casa do governo estadual. Mas quando você tem um governo que ajuda os municípios, isso acontece. E agora, somos agraciados com mais 30 moradias, que vamos entregar para as pessoas que realmente precisam”, afirmou. A manicure Cristiane Barbosa, moradora da cidade, comemorou o aniversário de 42 anos sendo contemplada com uma das residências. “Eu fiz aniversário ontem e ganhei a casa. Eu sempre vivi de aluguel, resolvi tentar a sorte e ganhei esse presente”, comentou emocionada. Bonópolis A iniciativa de entregar casas a custo zero é um dos carros-chefes da política habitacional do Estado. A meta do Governo de Goiás é entregar 10 mil unidades habitacionais gratuitas até 2026 em parceria com os municípios, que são responsáveis pela doação dos terrenos já regularizados para construção das casas, enquanto a gestão estadual realiza as obras. Em Bonópolis, foram investidos R$ 5,1 milhões para a construção de outras 30 moradias. Ao agradecer a parceria com o Governo de Goiás, o prefeito Dioclécio elogiou a estrutura das casas entregues. “São 30 unidades de primeiro mundo, casas muito bem elaboradas e trabalhadas. São casas que dão orgulho para quem vai ganhar. Se não tiver uma parceria com o governo do Estado, não tem como fazer uma administração melhor para o nosso povo”, afirmou. Já o aposentado Paulo José de Morais, de 74 anos, agradeceu a possibilidade de ter uma nova moradia. “É uma bênção muito grande ter recebido essa casinha nova, é um privilégio enorme. Nasci de novo”, comentou. Aprovação A política habitacional do Estado tem aprovação de 60% dos goianos, segundo pesquisa do Instituto Quaest em parceria com a Genial Investimentos, divulgada em agosto. Coordenado pelo Goiás Social, o apoio às famílias vulneráveis também recebe investimentos em frentes como o Aluguel Social, que subsidia a locação de imóveis, e o Crédito Parceria, voltado para custear parte do financiamento bancário. Há ainda a modalidade Escritura, que entrega gratuitamente o documento que comprova a propriedade das casas doadas pelo Estado a famílias vulneráveis.
O escândalo de R$ 1 bilhão que Tarcísio tenta esconder
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Trata-se de um dos maiores escândalos de corrupção da história de São Paulo p/ Mário Maurici A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual desvendaram um esquema de corrupção que movimentou R$ 1 bilhão em propinas, bem debaixo do nariz de Tarcísio de Freitas. Trata-se de um dos maiores escândalos de corrupção da história de São Paulo. Uma sujeira que o governador —e agora aspirante à Presidência da República pela direita— tem se esforçado para jogar para debaixo do tapete. Quando o esquema veio à tona, esperava-se que Tarcísio fosse o primeiro a vir a público dar explicações. Não o fez. Ao contrário, desde então tem “jogado parado”, como se diz, talvez esperando a história esfriar. Chama atenção o seu esforço para se esquivar da imprensa. Um silêncio que só aumenta a suspeita: o que exatamente ele quer esconder? O mesmo vale para o seu secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, de quem se esperava ser o principal interessado em esclarecer o caso. Na Assembleia Legislativa, foi feita uma tentativa de convocá-lo para que tivesse a oportunidade de apresentar a sua versão para a fraude, mas uma manobra da base de Tarcísio levou o esforço por terra. Há, claramente, um pacto silencioso para blindar Tarcísio desse lamaçal que vem se formando ao seu redor. Setores da mídia, do empresariado e do centrão tentam proteger a imagem do governador e seu círculo mais próximo. Prova disso é o fato de que a chamada grande imprensa noticiou a prisão do auditor que operava a fraude, mas evitou vincular o escândalo a Tarcísio e sua equipe. As investigações continuam e a cada dia uma nova descoberta vem à tona. Provavelmente, o que sabemos até agora sobre este esquema de corrupção seja apenas a ponta do iceberg. Ainda há muitas perguntas que precisam de respostas. Diante de tantas pressões, é possível que apenas uma CPI seja capaz de trazer toda a verdade à tona. Esse é um movimento que vem crescendo na Assembleia Legislativa – ao qual eu já aderi -, mas que só será viável com a assinatura de deputados que hoje estão na base de Tarcísio de Freitas. As pistas que ligam o escândalo das propinas ao governador estão por todo lado. Já no seu primeiro ano de gestão, o decreto o 67.853/23, assinado por Tarcísio e seus secretários, entre eles Kinoshita e Gilberto Kassab, criou uma “via rápida” para empresas classificadas como “íntegras” pelo fisco. Na prática, o decreto consolidou um atalho para liberação de créditos vultosos sem a devida verificação. E foi justamente esse mecanismo que permitiu que o esquema criminoso prosperasse. Tarcísio alega que a fraude começou em 2021. Ou seja, antes do seu governo. No entanto, a explosão patrimonial da consultoria ligada ao auditor preso coincide exatamente com a vigência do decreto do seu governo. Em uma das poucas vezes em que falou sobre o caso, Tarcísio foi econômico nas palavras. Declarou que os responsáveis sentiriam a “mão pesada do Estado”. Mas com ele próprio, sua mão foi leve: limitou-se a revogar discretamente o decreto que assinara anos antes. A pergunta que fica é: por que Tarcísio criou um decreto que facilitou a prática de corrupção pouco tempo após as eleições e revogou esse mesmo decreto assim que o esquema foi descoberto? Outra pista já revelada que leva o caso ao Palácio dos Bandeirantes é uma carta escrita à mão pelo auditor que coordenava o esquema na qual ele diz: “Preciso ter certeza de que o empresário vai manter a palavra dele. Que ele vai pagar o acordo para o Governo”. Quem no governo receberia pelo acordo? Fato é que Tarcísio de Freitas firmou um pacto com um grupo de grandes empresários. Com ele no comando do Governo de São Paulo, as privatizações avançam em ritmo nunca antes visto e as isenções fiscais para empresas chegam a R$ 71 bilhões neste ano. E a projeção é de R$ 85 bilhões em isenções em 2026, um valor superior ao orçamento do Estado para áreas essenciais, como Saúde e Educação, juntas. Estamos diante de um caso sem precedentes, que precisa ser investigado a fundo. Cada crédito suspeito liberado significa menos arrecadação para o Tesouro estadual, bilhões a menos para saúde, educação, transporte e segurança. No fim, quem perde é a população, obrigada a conviver com serviços públicos cada vez mais precarizados, enquanto empresas com histórico de sonegação são premiadas. Tarcísio precisa dar respostas claras. Cada dia sem explicações aumenta a convicção de que não estamos diante de um caso isolado, mas de um sistema planejado para enriquecer poucos, favorecendo grandes grupos privados, e financiar projetos políticos pessoais às custas de milhões de paulistas. Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do seu autor que não tem nenhum vínculo empregatício com www.poptvnewsbr.com.br e não reflete a opinião site Mário Maurici Jornalista, ex-vereador e ex-prefeito de Franco da Rocha, ex-vice-presidente da EBC e ex-presidente da Ceagesp. Atualmente, deputado estadual e primeiro secretário da Assembleia Legislativa de São Paulo
Assembleia Legislativa do Tocantins nomeia novos servidores aprovados em concurso público
A Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) publicou nesta segunda-feira (1º/9) decreto administrativo com a nomeação de 18 novos servidores aprovados no concurso público, para exercício em cargos efetivos de analista e técnico legislativo em diversas áreas de atuação. O documento pode ser consultado na edição nº 4.097 do Diário Oficial Eletrônico da Aleto, neste link: https://www.al.to.leg.br/diario. Foram nomeados dez servidores da carreira de analista legislativo, distribuídos nas áreas de administração, análise de sistema, ciências econômicas, direto, jornalismo, publicidade, revisão e web designer. Jána carreira de técnico legislativo, foram nomeados oito servidores distribuídos nas áreas de assistência administrativa, audioeditoração, fotografia, técnico em design gráfico, técnico em enfermagem e técnico em segurança do trabalho. Os servidores nomeados têm o prazo de até 30 dias para tomar posse emais 15 dias para entrar em exercício. Caso tenha necessidade, o servidor poderá protocolar documento solicitando a prorrogação do prazo de posse por mais 30 dias. DocumentaçãoA relação completa de documentos, certidões, declarações e exames exigidos para posse dos candidatos aprovados no concurso público está disponível no Decreto Administrativo nº 629/2025, publicada no DOE da Aleto, em 21 de março de 2025. Os documentos devem ser apresentados em via original e cópiasautenticadas em cartório ou pelo servidor responsável pelo recebimento dos mesmos, na Coordenadoria de Registro de Cadastro Funcional da Diretoria de Pessoal da Aleto. A norma exige que os documentos sejam apresentados de forma legível, sem emendas, rasgos e rasuras, sendo permitida a regularização mediante apresentação de novos documentos pelo empossado. Os manuais, formulários e declarações exigidos para a posse poderão ser obtidos no site da Assembleia Legislativa, neste link: https://www.al.to.leg.br/documentos.
Estudante da rede pública é selecionada para universidade na Geórgia com bolsa integral
Fotos: Romullo Carvalho e Wesley Costa Governo de Goiás viabilizou a oportunidade que vai transformar a vida de Jhennyfer Ramos, de 18 anos, aluna do Colégio Estadual João Carneiro dos Santos, localizado em Senador Canedo O governador Ronaldo Caiado e a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, receberam nesta segunda-feira (1º/9), no Palácio das Esmeraldas, a jovem Jhennyfer Ramos, de 18 anos, selecionada para fazer faculdade na International Black Sea University, instituição de ensino localizada na Geórgia. Estudante da rede pública estadual, ela ganhou bolsa integral, passagens aéreas e um valor destinado à ajuda de custo. “Essa oportunidade vai mudar a vida dessa menina e da sua família. Tenho convicção de que, em alguns anos, ela estará em outro patamar, com outra visão de mundo, preparada para contribuir com o futuro do nosso estado”, afirmou Caiado, após parabenizá-la pessoalmente pela conquista. O encontro ocorreu na véspera do embarque para o país da Europa Oriental, onde Jhennyfer vai estudar Ciências da Computação, curso com duração de quatro anos. O reconhecimento e o incentivo também vieram da primeira-dama: “Jhennyfer conquistou a vaga por mérito próprio, porque foi a melhor colocada no processo. É uma vitória que muitos não conseguem. Agora, o desafio é seguir em frente, com determinação e coragem”, aconselhou Gracinha ao parabenizar a estudante. A oportunidade é fruto da articulação do Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, do Gabinete de Assuntos Internacionais da Secretaria-Geral de Governo (SGG) e da Secretaria da Educação (Seduc). A vaga única foi ofertada pela Embaixada da Geórgia no Brasil, cabendo ao Estado realizar um rigoroso processo seletivo, que levou em conta, entre outros itens, o desempenho dos estudantes da rede estadual na disciplina de inglês, bem como na plataforma de ensino GO English. Natural do Pará, Jhennyfer vive com a mãe em Goiás desde 2013. Hoje mora em Senador Canedo – grande da Goiânia – onde estuda no Colégio Estadual João Carneiro dos Santos. “Essa oportunidade abre a mente da gente para sonhar e se esforçar ainda mais, porque sabemos que portas estão sendo abertas. Não é só o meu futuro que está mudando, é o da minha família inteira. Minha mãe já está emocionada há semanas com essa conquista. É uma vitória muito especial que mostra que todo esforço valeu a pena”, celebrou. O chefe do Gabinete de Assuntos Internacionais, Giordano de Souza, ressaltou que a jovem se destacou pela boa comunicação na língua estrangeira. “Jhennyfer é autodidata, começou a estudar inglês aos 11 anos e hoje já leciona em uma escola de idiomas”. De acordo com ele, a própria universidade garantiu a bolsa integral sobre o valor da mensalidade, além de uma ajuda de custo mensal. Já a empresa goiana Jaepel forneceu as passagens aéreas, além de um valor extra de US$ 600 – equivalente a cerca de R$ 3,2 mil. O representante do negócio do ramo de embalagens, situado em Senador Canedo, Leandro de Souza, disse que a empresa tem direcionado recursos para projetos sociais em Goiás. “Ano passado, aportamos 100% dos recursos em projetos de incentivo, em parceria com o Governo do Estado. Esse trabalho nasce de uma visão humanizada, que transforma vidas. Jhennyfer, esperamos que, no futuro, você retorne e possa também trabalhar conosco”, projetou.
Michelle acompanhará julgamento de Bolsonaro na sede do PL
Durante o julgamento de Bolsonaro, Michelle manterá normal, sua rotina de trabalho – informa sua assessoria CNN Brasil Michelle Bolsonaro decidiu acompanhar o julgamento de Jair Bolsonaro (2/9) diretamente da sede do Partido Liberal (PL), onde pretende manter sua rotina de trabalho normal. Segundo apurou a âncora da CNN Débora Bergamasco decisão inclui não assistir à transmissão televisiva do processo, solicitando apenas atualizações pontuais sobre informações relevantes ao longo do dia. A atual presidente do PL Mulher determinou que sua equipe a mantenha informada sobre os principais acontecimentos durante o julgamento. Ela ainda avalia a possibilidade de participar de uma manifestação programada para domingo em São Paulo, quando não haverá sessão do Supremo Tribunal Federal. Família Bolsonaro durante o julgamento Durante o primeiro dia do processo, os filhos do ex-presidente estarão em diferentes localidades e atividades. Eduardo Bolsonaro estará em Washington (EUA) participando de reuniões com integrantes ligados a Trump, conforme informado pelo empresário Paulo Figueiredo, que também estará presente nos Estados Unidos da América (EUA). Flávio Bolsonaro participará de uma sessão na Comissão de Segurança Pública, onde questionará Eduardo Tagliaferro, ex-assessor. Já Carlos Bolsonaro ficará responsável pela articulação da campanha digital durante o período do julgamento, coordenando ações nas redes sociais.
Eduardo Bolsonaro diz que Lei Magnitsky teve pouca eficácia contra Moraes
Deputado disse que há grande possibilidade de que o governo de Donald Trump imponha novas sanções ao ministro do STF O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta segunda-feira (1º/9), que alertou ao secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, que as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes através da Lei Magnitsky não têm afetado o magistrado como gostariam. Segundo Eduardo, esse foi um dos assuntos levados por ele e pelo blogueiro Paulo Figueiredo à autoridade norte-americana. “Essa foi uma das pautas que, eu e o Paulo Figueiredo, nós apresentamos ao secretário do Tesouro americano, o Scott Bessent, dizendo que: ‘Olha, as matérias da imprensa brasileira tão dando conta que a vida do Alexandre de Moraes não mudou tanto’. É preciso realmente colocar pra valer essa aplicação da Lei Magnitsky, até para que os EUA não perca força”, afirmou o deputado em entrevista ao canal Claudio Dantas. O parlamentar apontou que há uma grande possibilidade de que o governo de Donald Trump imponha novas sanções ao ministro, porque o presidente norte-americano não permitiria um “enfraquecimento” da decisão. “Se os americanos sancionam alguém e tem pouco impacto na sua vida, há de concordar que há um enfraquecimento então dessa ferramenta à disposição dos americanos. Eu não vejo o presidente Trump permitindo esse enfraquecimento, então acho que é muito mais provável você avançar nessas sanções, você partir para outros mecanismos”, declarou. Há um mês, Moraes é alvo da legislação norte-americana que tem como objetivo punir autoridades internacionais acusadas de violação aos direitos humanos. Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afetam os sancionados principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas. De acordo com o governo dos EUA, qualquer empresa ou bem relacionados ao ministro nos EUA estão bloqueados. Cidadãos norte-americanos também estão proibidos de fazer negócios com o ministro. Moraes não pode fazer transações com empresas do país, como usar cartão de crédito com bandeira dos EUA, por exemplo. Eduardo foi aos EUA para articular medidas contra Moraes e outros ministros da Corte no fim de fevereiro. Em diversos momentos, o deputado adiantou que o governo norte-americano aplicaria a lei contra o ministro. Moraes é o principal alvo das ofensivas norte-americanas por ser o relator do processo que pode levar à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que virou réu por tentativa de golpe de Estado após perder a eleição de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Trump chegou a dizer que a Justiça brasileira promovia uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro. O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus da ação penal começa nessa terça-feira (2/9).
Ipasgo Saúde reforça acesso a atendimentos psicológicos por telemedicina e em clínica própria
Foto: Ipasgo Saúde Beneficiários podem agendar consultas pelo aplicativo ou pelo telefone 0800, garantindo cuidado com a saúde mental Cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo, e a campanha Setembro Amarelo reforça a importância do tema. O Ipasgo Saúde participa da ação intensificando a divulgação dos serviços voltados à saúde mental, com destaque para o atendimento psicológico 24 horas por telemedicina e o atendimento presencial no IClin Saúde Mental, localizado no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Todas essas modalidades de atendimento podem ser agendadas pelo aplicativo ou pelo telefone 0800 062 1920. A psicóloga Eliany Matos, integrante da rede credenciada do Ipasgo Saúde, alerta que sinais como irritabilidade, alterações de humor, insônia e cansaço excessivo podem indicar a necessidade de apoio. “Quando o estresse e a sobrecarga emocional se tornam intensos, é essencial procurar ajuda psicológica para cuidar da própria saúde e bem-estar”, enfatiza. O serviço de telemedicina está disponível por meio do aplicativo ou site do Ipasgo Saúde, acessível em celular, tablet ou computador. Além da psicologia, também estão disponíveis consultas em clínica médica, pediatria e mais de 30 especialidades para agendamento. Já o IClin Saúde Mental reúne psiquiatria, psicologia e práticas integrativas, em estrutura com consultórios e equipe multiprofissional. Rede Outra alternativa é a Rede Credenciada, que concentra os profissionais credenciados ao plano em hospitais, clínicas e consultórios. A lista está disponível no site e no aplicativo, e o agendamento pode ser feito pelo telefone 0800 ou pelo aplicativo, assim como nas demais modalidades. De acordo com o presidente do Ipasgo Saúde, Bruno D’Abadia, o objetivo é facilitar o acesso a diferentes modalidades de cuidado em saúde mental. “Nosso compromisso é oferecer atendimento humano e resolutivo, seja pela telemedicina, no IClin Saúde Mental ou na Rede Credenciada”, afirma.
Entra em vigor nesta segunda (1º/9) a tabela da Fipe para cálculo do ITCD em Goiás
Tabela contempla imóveis urbanos e rurais nos 246 municípios goianos; Consulta pode ser feita por CEP e logradouro A partir desta segunda-feira (1º/9), entra em vigor a nova tabela da Fipe que será utilizada no cálculo do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) em Goiás. O modelo adota valores médios de mercado, elaborados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, como base para imóveis urbanos e rurais nos 246 municípios goianos. A iniciativa traz mais padronização e transparência ao processo de avaliação de imóveis sujeitos à incidência do imposto, que continua com alíquota inalterada, variando entre 2% e 8%, conforme o valor da base de cálculo. A tabela poderá ser atualizada pela Receita Estadual sempre que necessário, ou a cada três meses, de acordo com eventuais variações no mercado imobiliário. A tabela contempla diversos tipos de imóveis, como casas, apartamentos, terrenos, imóveis comerciais (horizontais e verticais) e garagens, tanto residenciais quanto comerciais. Para consultar os valores de referência, o contribuinte deve entrar no link https://goias.gov.br/economia/tabela-fipe/ e informar o CEP do endereço. O subsecretário da Receita, Wayser Luiz Pereira, destaca que a tabela traz “transparência e impessoalidade” às doações e inventários, já que o valor do imóvel não será mais definido pelo Estado, mas sim com base em estudo técnico. A publicação conta com mais de 1.200 páginas, organizadas por CEP e logradouro, o que facilita a consulta por parte dos contribuintes. No caso dos imóveis rurais, os valores foram definidos com base em diversos fatores: área total da propriedade, tipo de atividade econômica (pecuária ou agricultura), tipo de acesso, distância até o centro urbano mais próximo e as benfeitorias existentes. A média foi calculada a partir dessas variáveis, considerando 18 regiões do Estado. Essa metodologia já é adotada em outros Estados. O modelo é semelhante ao da tabela Fipe aplicada ao IPVA, com a diferença de que, no caso dos veículos, os valores têm validade anual e entram em vigor no mês de janeiro. _Foto: Cristiano Borges_
Ciro Nogueira teria recebido sacola de dinheiro de líderes do PCC, diz portal
Divulgação Reportagem do ICL Notícias, que ouviu um homem ligado ao esquema da Faria Lima e que teria prestado depoimento à PF, põe um dos maiores aliados de Bolsonaro sob grave acusação Uma reportagem exclusiva do portal ICL Notícias, publicada na noite deste domingo (31/8), afirma que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) teria recebido uma sacola de dinheiro enviada pelos supostos líder do PCC Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, pivôs do escândalo envolvendo a Faria Lima, descoberto esta semana após a Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, a maior da História do Brasil. Ciro é ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), um dos nomes mais agressivos do bolsonarismo e aliado graúdo do ex-presidente. “Sim, ele falou que [a sacola com dinheiro] era para o Ciro Nogueira. Eles estavam indo encontrar o Ciro, em posse dessa sacola”, teria contado a testemunha, que segundo a publicação já relatou o fato em depoimento à PF. A reportagem é assinada pelos jornalistas Leandro Demori e Cesar Calejon. “Era uma sacola de papelão. Era uma sacola grampeada. De uma largura compatível com o tamanho de uma cédula”, teria acrescentado ainda o depoente. Segundo a denúncia, o fato teria ocorrido em agosto de 2024. Ainda conforme a matéria, “a propina estaria relacionada à defesa dos interesses dos suspeitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e a projetos de lei que tramitam no Senado”. O ICL Notícias reporta que Ciro Nogueira, que é também presidente nacional do PP e apontado como um possível vice na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para disputar a eleição presidencial do ano que vem, respondeu aos pedidos de contato com um ofício direcionado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no qual chamou o portal de “site de pistoleiros”, afirmando que colocará seus sigilos à disposição da Justiça, disponibilizando também os registros de entrada e saída de seu gabinete no Senado Federal no período, para com isso provar que não tem qualquer envolvimento com os fatos relatados na reportagem.