Fotos 1: OVG/Secom Avanço reflete políticas públicas do Governo de Goiás para o fortalecimento da permanência estudantil e redução das desigualdades sociais, como o ProBem Goiás registrou a maior proporção de jovens de baixa renda do Brasil no ensino superior em 2024. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad Contínua/IBGE), analisados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), mostram que a taxa de pessoas entre 18 e 24 anos, de famílias com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo, chegou a 19%, a maior do país neste grupo. O número representa um avanço de 7,5 pontos percentuais em relação a 2023 e foi o dobro do registrado em 2016. No ano passado, Goiás também alcançou o maior índice da série histórica de jovens, de todas as faixas de renda, no ensino superior: 31,3%, colocando o estado na terceira posição do ranking nacional e acima da média brasileira, de 27,1%. Ao todo, cerca de 252 mil jovens goianos acessaram ou concluíram a educação superior. Para a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, os números reforçam o compromisso do governo em romper o ciclo da pobreza por meio da educação, da capacitação e do trabalho. “Sabemos que apenas entregar um cartão de transferência de renda não basta. É preciso oferecer oportunidades reais para que as pessoas em situação de vulnerabilidade superem a pobreza e mudem o destino de suas famílias”, destacou. O desempenho é considerado por ela um resultado direto de políticas públicas de inclusão, como o Programa Universitário do Bem (ProBem), iniciativa do Goiás Social, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). O programa atendeu cerca de 50 mil estudantes de 239 municípios, concedendo bolsas de estudo parciais e integrais a jovens em situação de vulnerabilidade social. “Ao contrário do que se via no passado, hoje temos um programa de bolsas de estudo consolidado e respeitado, que cumpre suas obrigações e, acima de tudo, garante ao jovem não apenas o acesso à universidade, mas também a preparação necessária para ingressar no mercado de trabalho”, completa Gracinha. Outras ações do governo estadual também refletem na PNAD Contínua. Entre elas, destacam-se o Plano Diretor do Ensino Superior, elaborado pela Secti em parceria com as universidades do estado, além das ações exutadas por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg), voltadas para o fomento na área de ciência e tecnologia. O objetivo é ampliar a produção de conhecimento, estimular a inovação e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do estado. “Este é um resultado histórico, fruto de grande articulação e esforço junto às universidades do estado e de políticas sociais de impacto do governo”, destaca o titular da Secti, José Frederico Lyra Netto. Outros incentivos As ações voltadas ao ensino técnico, como as Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), também têm potencial para impactar positivamente o ensino superior, ao estimular a continuidade dos estudos. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), estudantes que fizeram cursos técnicos de nível médio têm melhor desempenho no ingresso ao ensino superior em comparação aos alunos do ensino médio regular, além de alcançarem resultados superiores em testes padronizados. Considerando o total de estudantes no ensino superior, Goiás ainda figura entre os melhores desempenhos nacionais tanto para mulheres (36,4%) quanto para jovens pretos e pardos (26,4%), o que reforça o compromisso do Governo de Goiás em reduzir desigualdades no acesso à educação superior. Os dados completos podem ser acessados no site da Secti Goiás: goias.gov.br/inovacao.
Goiás alcança maior taxa de jovens de baixa renda no ensino superior brasileiro em 2024
Em Barretos Tarcísio defende Bolsonaro e agradece: “Fez tudo por mim”
CNN Brasil “Se a humilhação traz tristeza, o tempo vai trazer a justiça e eu tenho certeza que a justiça chegará. A justiça chegará e eu tenho certeza, certeza que esse Brasil vai se encontrar com seu futuro, vai se encontrar com a sua vocação e a vocação do Brasil é ser grande”, completou Ao discursar na Festa do Peão de Barretos no último sábado (23/8), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aproveitou o momento para relembrar quando esteve no festival pela primeira vez, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL/RJ, em 2022, quando ambos estavam em campanha eleitoral. “A emoção que eu senti quando eu entrei pela primeira vez aqui com o presidente Bolsonaro”, disse o governador Freitas ao levantar um boneco com o rosto do ex-presidente no palco. “Com essa pessoa que fez tudo por mim, que me abriu portas e que está passando por uma grande injustiça”, falou em referência ao processo enfrentando por Jair Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal), por suposta participação e articulação de um plano de golpe de Estado. Na sequência, Tarcísio ponderou que o momento pode ser de humilhação que, “traz tristeza”, mas que “o tempo vai trazer a justiça”. “Se a humilhação traz tristeza, o tempo vai trazer a justiça e eu tenho certeza que a justiça chegará. A justiça chegará e eu tenho certeza, certeza que esse Brasil vai se encontrar com seu futuro, vai se encontrar com a sua vocação e a vocação do Brasil é ser grande”, completou. Presidenciais Tarcísio estava ao lado dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e também de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Mais tarde, em conversa com jornalistas, os três falaram sobre um “pacto” para a eleição de 2026, em que Bolsonaro não poderá sair como candidato por estar inelegível até 2030. “Nós temos aqui um pacto entre nós. Todos os governadores são governadores experientes. Aquele que chega lá vai saber, com a competência que tem, botar ordem no Brasil. Não tenha dúvida disso”, declarou Caiado, que é pré-candidato ao Planalto. Na sequência, concordando com a fala, Tarcísio apontado como um dos possíveis nomes para substituir o ex-presidente na disputa adicionou: “Eu tenho certeza que a direita tem excelentes nomes para o Brasil.”
Banco do Brasil denuncia ataque especulativo e chama a Polícia Federal
O documento aponta, ainda, que os ataques começaram na última terça-feira (19/8). Um dos conteúdos citados é um vídeo publicado no dia seguinte pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO / foto acima) está envolvido na disseminação de fake news. O pedido de uma investigação por parte da Polícia Federal (PF) do Banco do Brasil à Advocacia-Geral da União (AGU) está pronto para ser respondido nesta segunda-feira, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil. O ofício a ser despachado pelo titular da autarquia, Jorge Messias, denuncia a disseminação de notícias falsas nas redes sociais, com potencial para gerar pânico bancário e comprometer a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. O documento aponta, ainda, que os ataques começaram na última terça-feira. Um dos conteúdos citados é um vídeo publicado no dia seguinte pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ele afirma que o BB “será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”. O parlamentar tem mais de 1,7 milhão de seguidores no YouTube. fake news Além de Eduardo, o banco menciona publicações do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e do advogado Jeffrey Chiquini. Segundo o BB, os conteúdos promovem uma corrida bancária infundada, incentivando a retirada maciça de recursos por parte dos clientes, sem qualquer base factual. “A nova estratégia consiste em coagir, ameaçar e colocar instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, notadamente o Banco do Brasil, contra o Supremo Tribunal Federal”, afirma o documento. O banco também alerta que a propagação de informações falsas sobre sanções estrangeiras e bloqueio de ativos de magistrados compromete a ordem econômica, financeira e social; além de colocar em risco o desenvolvimento equilibrado do país.
Em encontro com lideranças do agro, Caiado critica Lula
Fotos: Lucas Diener Evento em Goiânia reúne empresários que atuam na gestão estratégica e governança, com objetivo de aprofundar discussões sobre os desafios e futuro do agronegócio O governador de Goás Ronaldo Caiado (UB) compartilhou sua experiência como líder goiano e nacional e apresentou as ações de sua gestão para impulsionar e fortalecer, principalmente o agronegócio, durante o 31º Encontro de Lideranças do Agro – Mastermind Aliança Agrotalento. O evento, que começou nesta quinta-feira (21/8) e vai até sexta-feira (22/8), no Castro’s Park Hotel, em Goiânia (GO) reúne um grupo de empresários rurais de diversos estados que estão à frente de negócios de médio e grande portes. Durante o encontro do os ruralista Caiado criticou o presidente Lula apotando a falta de experiência do petista ao tratar dos assuntos ligados às Relações Internacionais, em especial a sua política econômica. ” Lula desafiar uma potência econômica como os Estados Unidos da América (EUA) é uma ignorância sem tamanho”, observou Caiado, responsabilizando Lula pelo tarifaço de Donald Trump, presidente norte-americano. Um dos primeiros pontos abordados pelo governador foram as medidas adotadas para tentar amenizar os efeitos das tarifas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos, que afetam em grande parte o setor do agronegócio. “É um momento de muita inquietação”, classificou o líder goiano. Goiás foi o primeiro estado a anunciar medidas como linhas de crédito com taxas de juros subsidiadas para apoiar os segmentos afetados, além de disponibilizar a utilização do Fundo de Equalização para o Empreendedor (Fundeq) e o Fundo de Estabilização Econômica. O setor agropecuário tem grande importância para o avanço da economia goiana. O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás teve crescimento de 7,7%, entre janeiro e abril deste ano, resultado puxado em grande parte pelo setor rural, que teve expansão de 16,8% no período. “O Brasil todo reconhece a relevância do setor e o quanto isso gera riqueza e melhoria da qualidade de vida. Quando você chega com a agricultura, você vê o quanto a cidade cresce, ganha renda e qualidade de vida. Então, é um grande divisor da economia brasileira”, reconheceu. No encontro, Caiado mensurou também os avanços com o Fundo Estadual de Infraestrutura de Goiás (Fudeinfra) ao garantir que o recurso do programa é destinado às obras de infraestrutura, como a recuperação, manutenção, pavimentação e sinalização de rodovias que são definidas por um conselho com lideranças do agro. “Todo dinheiro é aplicado nas GOs, 100%. É uma contribuição que permite o desenvolvimento e a trafegabilidade 365 dias por ano. Então, isso faz parte de uma política de desenvolvimento”, frisou o governador Caiado (foto acima). Outro assunto abordado foi a melhoria na segurança pública, uma prioridade da gestão de Caiado desde o início de sua gestão em 2019 e que é destaque em todo país, já que Goiás tem os menores indicadores criminais do Brasil. “O investimento em segurança resgata a economia do país. O empresariado sabe que a partir daí vale a pena colocar seu recurso”, mencionou. O Mastermind Aliança Agrotalento tem forte atuação em gestão estratégica, governança e sucessão. O grupo se reúne três vezes ao ano para aprofundar conversas sobre os desafios e o futuro do agro. Segundo o CEO da entidade, Miguel Cavalcanti, o convite ao governador teve como objetivo aprofundar sua visão como liderança do agro goiano e brasileiro acerca da leitura que ele faz de cenários políticos e econômicos que impactarão o agronegócio nos próximos anos, além de destacar suas experiências como gestor público e líder nacional. “Caiado tem uma experiência como líder há muitas décadas. É muito importante para a gente entender o cenário, a visão de longo prazo dele para que possamos aplicar nos nossos negócios”, afirmou Cavalcanti. Para ele, Goiás é um dos principais estados do agro brasileiro. “Cresce, e traz segurança, que aliás é um dos cartões postais para quem é de fora. É um estado que passa tranquilidade. Isso é muito importante para o produtor e o investidor. Então, estar aqui também tem essa dinâmica de entender e conhecer oportunidades e a realidade”, afirmou.
Caiado: “O que falta no país, é alguém que tenha o tamanho da cadeira da presidência”
Jovem Pan De acordo com Ele, se o cenário político do Brasil não mudar, haverá um processo de “venezuelização” “Só tem uma solução para o Brasil: derrotar o Lula em 2026”, afirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), durante uma coletiva de imprensa no 24º Fórum Empresarial do Lide, no Rio de Janeiro, sexta-feira (22/8). De acordo com ele, se o cenário político do país não mudar, haverá um processo de “venezuelização”. Na quinta-feira (21/8), numa reunião em Goiânia (GO) durante o 31o. Encontro de Lideranças do Agro-Mastermind Alianças Agrotalento, no Castro,s Park Hotel em Goiânia (GO), Caiado alertou e chamou à atenção para o fato que o governo do presidente Lula (PT), está cheio de integrantes das facções criminosas do PCC, do Comando Vermelho e de membos do mensação e repetiu o seu conhecido bordão: “Meu primeiro projeto será “derrotar o Lula em 2026”, finalizou Caiado na presença de centenas de representantes do agronegócio dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e do sul do Pará.
Infarto mata Delegado, diz polícia
Foto: Reprodução/Instagram Rafael Pareja Rafael Pareja tinha 50 anos e atuava na 1ª Delegacia Distrital de Luziânia (Go). Em nota, a Polícia Civil informou que ele sofreu um infarto O delegado Rafael Pareja, que morreu aos 50 anos, passou mal enquanto jogava beach tennis, neste domingo (24/8), informou ao g1 a assessoria da Polícia Civil. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu numa unidade de saúde de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A corporação informou que ele sofreu um infarto. A Polícia Civil disse ainda que profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tentaram reanimar Rafael por 40 minutos. Informações sobre velório e enterro não foram divulgadas até a última atualização desta reportagem. Rafael atuava na 1ª Delegacia Distrital de Luziânia. – região do enteorno do Distrito Federal. A assessoria da Polícia Civil lamentou a morte e desejou conforto aos amigos e familiares. Nas redes sociais, Rafael postava sobre sua rotina de delegado, as entrevistas que fazia para a imprensa, as viagens que realizava ao lado da família e os jogos que participava ao lado da esposa, Weruska Camargo. Homenagens O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), postou nas redes sociais uma nota de pesar. No texto, Daniel escreveu que o delegado foi um profissional dedicado, que honrava a Polícia Civil com seu compromisso e trabalho. “Sua partida precoce entristece seus colegas de corporação e toda a sociedade goiana”, disse o vice-governador. O Sindicato dos Delegados de Goiás também publicou uma nota de pesar nas redes sociais lamentando o falecimento de Rafael. No texto, o sindicato manifestou suas condolências e apoio aos familiares e amigos. Condolências Internautas lamentaram a morte de Rafael e elogiaram sua trajetória na Polícia Civil. “Que notícia triste. Foi meu primeiro chefe na polícia,” escreveu uma pessoa. Os internautas também lamentaram a morte de Rafael e elogiaram sua trajetória na Polícia Civil. “Que notícia triste. Foi meu primeiro chefe na polícia,” escreveu uma pessoa.
Bolsonaro entre o asilo nos EUA e o julgamento de setembro
Brasil 247 Se, apesar das restrições legais, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília desse guarida a Jair Bolsonaro, os efeitos seriam imediatos e de alta voltagem política. Estaríamos diante de um ato que violaria a própria legislação americana e romperia com décadas de tradição diplomática de Washington, que nunca reconheceu o asilo diplomático O Brasil enfrenta duas encruzilhadas decisivas: a hipótese de Bolsonaro tentar abrigo ilegal na embaixada dos Estados Unidos e o julgamento que antecede o 7 de Setembro. Ambos os cenários trazem riscos imediatos, mas também a possibilidade de consolidar a democracia e expor o caráter antinacional do bolsonarismo. A denúncia feita pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) de que Jair Bolsonaro teria um plano de fuga para buscar proteção na embaixada dos Estados Unidos colocou ainda mais tensão no cenário político brasileiro. A hipótese, embora incompatível com a legislação norte-americana — que não reconhece pedidos de asilo em embaixadas —, expõe a gravidade do momento. O julgamento do ex-presidente está marcado para 2 de setembro, apenas cinco dias antes do 7 de Setembro, data que os bolsonaristas historicamente tentam transformar em palco de enfrentamento institucional. Entre a possibilidade de um gesto de submissão a uma potência estrangeira e o risco de radicalização das ruas, o Brasil se depara com dois cenários distintos, ambos capazes de definir os rumos da soberania nacional e da solidez democrática. O que diz a lei A primeira camada de análise deve partir do campo jurídico. As especulações sobre um eventual “plano de fuga” de Jair Bolsonaro para a embaixada dos Estados Unidos esbarram diretamente nas normas legais de ambos os países e nos tratados internacionais em vigor. Nos Estados Unidos da América (EUA) o asilo é regulado pelo Immigration and Nationality Act (INA, seção 208). Pela lei, só pode pedir asilo quem estiver fisicamente dentro do território americano ou em um porto de entrada oficial (aeroporto, fronteira, base migratória). O próprio USCIS, órgão responsável pela imigração, deixa explícito que não se pode solicitar asilo em embaixadas ou consulados. Trata-se, portanto, de um limite jurídico claro: se a embaixada em Brasília acolhesse Bolsonaro, estaria agindo fora da legislação americana e rompendo a tradição diplomática dos EUA, que historicamente não reconhecem a figura do asilo diplomático. No Brasil, a situação é distinta. O país segue a tradição latino-americana inaugurada pela Convenção de Havana (1928) e consolidada na Convenção de Caracas (1954), que reconhecem a figura do asilo diplomático. A Lei de Migração (Lei 13.445/2017) e a Lei 9.474/1997, que define o estatuto dos refugiados, também dão respaldo para a concessão de proteção a perseguidos políticos. Na prática, opositores perseguidos por ditaduras já buscaram e obtiveram abrigo em embaixadas estrangeiras em solo brasileiro. No direito internacional, a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (1961) estabelece a inviolabilidade das missões diplomáticas, mas não obriga nenhum Estado a conceder asilo dentro delas. O “asilo diplomático” é reconhecido como prática regional latino-americana, não como norma universal. Por isso, a eventual concessão de asilo por parte dos EUA a Bolsonaro criaria um precedente duplamente irregular: contra o direito interno norte-americano e contra a tradição diplomática dos próprios EUA, que rejeitam esse instituto. O cenário do asilo Se, apesar das restrições legais, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília desse guarida a Jair Bolsonaro, os efeitos seriam imediatos e de alta voltagem política. Estaríamos diante de um ato que violaria a própria legislação americana e romperia com décadas de tradição diplomática de Washington, que nunca reconheceu o asilo diplomático. Esse gesto teria consequências em três dimensões principais: institucional brasileira, diplomática internacional e simbólica interna. No plano institucional brasileiro, a fuga de Bolsonaro seria interpretada como um ato de traição à pátria. Não se trataria apenas de um réu buscando escapar de seu julgamento, mas de um ex-presidente correndo para o colo de uma potência estrangeira em meio a uma crise. Essa narrativa fortaleceria o Supremo Tribunal Federal e a Polícia Federal, que poderiam reagir com mais legitimidade contra o bolsonarismo, enquanto a opinião pública mais ampla veria o ex-capitão não como perseguido, mas como fugitivo. No plano diplomático, o Brasil teria base sólida para uma reação contundente. Poderia acionar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (1961), denunciar a ingerência dos EUA na ONU e até recorrer à Corte Internacional de Justiça, argumentando que Washington não só violou a soberania brasileira como também descumpriu suas próprias leis internas. O Itamaraty teria instrumentos formais de retaliação: desde a convocação do embaixador até a declaração de persona non grata de diplomatas americanos envolvidos. Num cenário mais grave, poderia até suspender relações diplomáticas em caráter temporário, algo raro, mas juridicamente possível. No plano simbólico, o desgaste para Bolsonaro seria irreversível. A imagem de “patriota” cairia por terra, substituída pela de um político submisso ao estrangeiro e incapaz de enfrentar a justiça do próprio país. A médio prazo, o bolsonarismo perderia uma de suas últimas bandeiras narrativas, pois seu líder se transformaria em um “fugitivo” — e não em um mártir. O efeito seria o isolamento político e social do movimento, mesmo que, no curto prazo, houvesse mobilização de sua base mais radical. Em síntese, o cenário do asilo é paradoxal: ruim no curtíssimo prazo, porque eleva o nível da crise institucional e diplomática, mas benéfico no médio e longo prazo, porque desmoraliza Bolsonaro e fortalece a narrativa da soberania democrática brasileira. O cenário do julgamento e do 7 de setembro O início do julgamento em 2 de setembro cria um gatilho temporal para a extrema-direita operar a fusão entre a narrativa de martírio e a simbologia do 7 de setembro. A proximidade de cinco dias tende a elevar a temperatura informacional e a pressão sobre as instituições. O risco central não é de grandes multidões, mas de minoria radicalizada com capacidade de produzir eventos de alto impacto comunicacional. A combinação provável envolve tentativas de ocupação de vias, confrontos localizados para gerar imagens de caos, ataques coordenados à reputação de ministros e intimidação de jornalistas. A lógica é criar um “momento Assange
Em Acreúna, Gracinha Caiado abre edição do Goiás Social e inaugura Destacamento do Corpo de Bombeiros
Fotos: André Saddi Governo de Goiás leva serviços gratuitos à população. Nova unidade do Corpo de Bombeiros reforça o atendimento às emergências da região Sudoeste do Estado A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, abriu neste sábado (23/08) mais uma edição do Goiás Social, em Acreúna. Realizado entre os dias 23 e 24 de agosto, no setor Perímetro Urbano, o evento oferece atendimentos gratuitos em diversas áreas e entrega benefícios à população da região Sudoeste do Estado. “Quando falamos de Goiás Social, falamos em aplacar a pobreza e a extrema pobreza. Pessoas em vulnerabilidade social nem sempre conseguem chegar até a capital para estar em um evento como esse. O que nós temos de fazer é levar o Estado até onde as pessoas estão. Assim, já atendemos milhões de goianos”, disse a primeira-dama. Até domingo (24/8) serão entregues centenas de cartões dos principais programas sociais do Governo de Goiás, como Mães de Goiás, Dignidade e Goiás Por Elas, além da emissão de documentos como a Carteira do Autista, o Passe Livre da Pessoa com Deficiência e o Passaporte da Pessoa Idosa. “A política que vale é a que tem seriedade, que faz o que preciso ser feito, que entrega aquilo que as pessoas estão precisando, que muda a cara das cidades. Essa é a política que nosso governador Ronaldo Caiado faz e é por isso que ele tem hoje a maior aprovação de todos os governadores do Brasil. Porque é um governo de entrega, que atende a todos”, salientou o vice-governador do Estado, Daniel Vilela. “Goiás é o primeiro lugar na educação, na segurança e agora também em políticas sociais, à frente de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Isso é fruto de um trabalho diário, de muito compromisso e responsabilidade. Gracinha deu outra dinâmica à área social, transformando a vida das pessoas ao reduzir suas vulnerabilidades, levando dignidade”, pontuou o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wellington Matos. Prefeito de Acreúna, Claudiomar Portugal relembrou o passado do município e o contraste com a realidade atual. “A cidade estava morosa, estragada pelos buracos. Hoje, o governo estadual, com parceria, fez asfalto, trouxe segurança, reformou escolas, chegou com o social. É emocionante ver que temos pessoas no Estado que ajudam Acreúna de verdade.” A primeira-dama da cidade, Adriana Souza, que também atua como secretária de Assistência Social e preside o Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas-GO), além da Rede de Primeiras-Damas da Federação Goiana de Municípios (FGM), definiu o Goiás Social como “inspirador”. “A gente não faz política pública sem ter parceria. Gracinha sabe que a política pública de assistência social não é doação, mas sim uma transformação de vida. O Goiás Social traduz exatamente isso.” Por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) também estão sendo distribuídos benefícios como cadeiras de rodas, cadeiras de banho, Mix do Bem, além de fraldas e enxovais. A jovem Alice Soares de Brito ganha a vida com trabalhos pontuais como diarista. Ela é mãe de duas crianças, Maria Eloá, de oito anos; e Miguel, de dois. Em Acreúna, recebeu das mãos de Gracinha seu cartão do Mães de Goiás. “Vai ajudar em tanta coisa em casa. Já vou sair daqui e fazer a feira, comprar fralda”, afirmou ela. Inauguração Um dos protagonistas da área de infraestrutura da atual gestão do Estado, o programa Goiás em Movimento – Eixo Municípios teve entregas em Acreúna durante a passagem da primeira-dama Gracinha Caiado. Na cidade, o governo estadual, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), concluiu obras de conservação de vias urbanas, como recuperação asfáltica e sinalização horizontal nas avenidas Paranoá, Amazona, São Felipe e Itália, além das ruas Lázara Arantes e Jesus Alfredo. Ao todo, foram 26.563,42 metros quadrados atendidos, com investimento de R$ 1.385.432,60. Gracinha participou ainda da inauguração do Destacamento Bombeiro Militar (DBM) de Acreúna, que recebeu o nome de Isaac Sousa Oliveira, uma homenagem póstuma a um jovem de 17 anos que morava no município. A nova unidade inicia as operações com efetivo de 12 militares e viaturas modernas para atendimento pré-hospitalar, combate a incêndios e salvamentos. A construção do quartel foi realizada com recursos da prefeitura, enquanto os equipamentos e veículos foram disponibilizados pelo governo estadual. “Digo do fundo do meu coração, sem dúvida nenhuma, que sem o trabalho dos bombeiros militares Goiás não seria o estado mais seguro do Brasil. Sem o trabalho dos bombeiros militares, Goiás não seria o estado com a melhor e maior superação da pobreza, Goiás não seria o estado do presente e do futuro. Vocês são o braço forte desse estado. Sempre presentes, sempre de prontidão. Sempre levando esperança para quem mais precisa”, expressou Gracinha Caiado. Localizado em um município estratégico para o agronegócio e cortado por importantes rodovias, o DBM de Acreúna garante maior agilidade no atendimento de emergências e reforça o plano de expansão do CBMGO. “Nós transformamos o sistema de bombeiro militar em Goiás, sendo referência para todo o território nacional, para as 27 unidades da federação, com um modelo enxuto, mas que não perde a operacionalidade” disse o comandante-geral do CBMGO, coronel Washington Vaz Júnior. “Tiramos servidores do administrativo para colocar homens e mulheres na rua, capilarizados em todos os municípios. Como o governador Ronaldo Caiado fala, é preciso governar para os sete milhões de goianos. Com esse ato, estamos ampliando nosso foco nisso”, explicou o comandante-geral do CBMGO.
Senador Eduardo Gomes participa de ato de filiação de Márcio Bittar no Acre
Assessoria Parlamentar / Rio Branco – Acre “A filiação do senador Márcio Bittar representa mais um passo fundamental no fortalecimento do nosso partido”, ressaltou o Eduardo Gomes Em Rio Branco (AC), nesta sexta-feira (22/8) o vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, participou do ato de filiação do senador Márcio Bittar ao PL, realizado no auditório da Uninorte. O encontro reuniu lideranças nacionais do partido e contou com coletiva de imprensa. Estiveram presentes o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, os senadores Marcos Rogério (PL-RO), Izalci Lucas (PL-DF) e Eduardo Girão (PL-CE), além da deputada Bia Kicis (PL-DF), do líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, e do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). Durante a coletiva, Eduardo Gomes destacou a importância da chegada de Bittar ao partido e ressaltou o fortalecimento do PL em todo o país. “A filiação do senador Márcio Bittar representa mais um passo fundamental no fortalecimento do nosso partido. Ele tem uma trajetória marcada pelo compromisso com o Acre e com o Brasil, e sua chegada reforça ainda mais a atuação do PL no Senado e junto às grandes pautas nacionais”, afirmou o senador. O evento foi marcado pela defesa da unidade do partido e pelo alinhamento em torno dos projetos estratégicos do PL para os próximos anos. Márcio Bittar é senador da República pelo Acre e atual relator-geral do Orçamento da União. Economista, iniciou a vida pública cedo e construiu trajetória de destaque no cenário nacional. Foi deputado federal por dois mandatos, disputou o governo do Acre e, em 2018, foi eleito senador. Na Câmara dos Deputados, exerceu a função de primeiro-secretário.
Dívida de Malafaia com a União aumenta 800% em 5 anos, constata PGFN
A maior devedora, com R$ 16,9 milhões, é a editora, que está em regime de recuperação judicial desde 2019, mas R$ 46,3 mil constam como dívida da própria igreja O pastor Silas Malafaia, fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e dono da Editora Central Gospel, acumula dívidas tributárias com a União que já ultrapassam R$ 17 milhões, um aumento de 843% em relação a 2021, quando o valor era de R$ 1,8 milhão. As informações foram apuradas pelo jornalista Tácio Lorran e publicadas no site brasiliense de notícias ‘Metrópoles’, neste sábado (23/8). O pastor Malafaia também foi citado no inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) O pastor Malafaia também foi citado no inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) A maior devedora, com R$ 16,9 milhões, é a editora, que está em regime de recuperação judicial desde 2019, mas R$ 46,3 mil constam como dívida da própria igreja. Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), os débitos envolvem R$ 6,9 milhões em previdência e R$ 10,1 milhões em outros tributos. Além das pendências com a União, a Central Gospel ainda enfrenta dívidas de R$ 15,6 milhões com credores privados, incluindo bancos, empresas e trabalhadores, segundo o levantamento. Entorno Malafaia também estaria incluso, como pessoa de interesse, no inquérito que levou ao indiciamento do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL-RJ) e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como ’03’. A ação, no entanto, ainda poderá ser ampliada e atingir outros aliados próximos à família. O relatório final da Polícia Federal (PF) entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), na véspera, foi levado à análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora avalia se arquiva a denúncia, pede novas diligências ou apresenta o caso à Corte Suprema. A PF sustenta que Jair e Eduardo Bolsonaro tentaram interferir na ação penal sobre a trama golpista de 2022 e 2023, especialmente a partir da atuação do parlamentar no exterior. O inquérito cita suspeitas de coação, obstrução de Justiça, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e atentado à soberania. Mensagens O relatório da PF também aponta para a atuação específica de Silas Malafaia, nas trocas de mensagens com Bolsonaro sobre ações em favor da pressão por uma anistia. De acordo com a PF, o líder religioso “vem atuando de forma livre e consciente” na “definição das estratégias de coação”. Na quarta-feira (20/8) o evangélico foi alvo de busca e apreensão, teve o celular recolhido e o passaporte cancelado por decisão do STF, ficando proibido de deixar o país e de manter contato com Jair e Eduardo Bolsonaro.