O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos), juntamente com os deputados Luciano Oliveira (PSD) e Eduardo Mantoan (PSDB), entregou nesta quinta-feira (20/2) o Título de Cidadão Tocantinense ao presidente da Ordem dos Advogados no Brasil – Seccional Tocantins (OAB/TO), Gedeon Pitaluga. A honraria demonstra o reconhecimento do Poder Legislativo quanto a atuação de personalidades que inspiram mudanças positivas na sociedade, desenvolvidas pelo bem comum do povo do Tocantins. “Esta não é uma iniciativa minha como parlamentar, mas uma ação de reconhecimento dos 24 deputados desta Casa, assim como dos nossos diretores, pelo mérito do presidente da OAB na sua gestão, trabalhandoem defesa dos 14 mil advogados que trabalham dia e noite por quem precisa desta assistência jurídica”, afirmou Amélio Cayres. O chefe do Legislativo evidenciou, ainda, disposição em dialogar sobre as demandas da advocacia. “Esta Assembleia está de portas abertas para as discussões necessárias e de interesse da classe, pois é em benefício da população que todos os Poderes e Instituições precisam estaralinhadas, para dar a segurança necessária aos tocantinenses, cumprindo nosso dever de atuar de forma independente, mas também trabalhando juntos pelo melhor para o Estado”, frisou Cayres. Acompanhado dos dirigentes da OAB/TO, Gedeon Pitaluga disse se sentir honrado com o reconhecimento do trabalho da Instituição. “Estamos sendo agraciados com esta honraria e não é um reconhecimento somente a mim, tenho certeza, mas a iniciativa do presidente Amélio é motivada pelotrabalho de toda a advocacia tocantinense, o que nos honra muito. A Ordem assume esse papel de atuar pela nossa advocacia com muito esmero e hoje estamos aqui não por mérito meu, mas por todos os advogados deste Estado que me deram a oportunidade de representá-los. Agradeço pelo reconhecimento à nossa Instituição”, concluiu. Honraria à Beto SimonettiTambém com projeto de Lei proposto pelo presidente Amélio Cayres, em nome de todos os parlamentares, o presidente nacional da OAB, José Alberto Simonetti também receberá o Título de Cidadão Tocantinense, na noite desta quinta-feira (20/2) durante a recondução de Gedeon Pitaluga àSeccional Tocantins. A posse dos dirigentes ocorrerá a partir das 19 horas, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues (Parque do Povo), em Palmas – Tocantins. Devido a agenda de viagem do presidente da Casa, o deputado Eduardo Mantoan, também advogado credenciado, entregará o Título ao homenageado, em prol dos serviços prestados pelo país. PerfisGedeon Batista Pitaluga Junior exerce a advocacia há mais de 20 anos no Tocantins, com atuação voltada para uma advocacia atuante e diligente, nas funções de diretor, conselheiro e/ou presidente de associações de suma importância para luta dos os direitos dos advogados. Dentro da OAB/TO, Gedeon iniciou sua carreira como Conselheiro Federal, momento em que se tornou peça importante para a reforma política do Conselho Federal da OAB. Com esta atuação ativa, exerce o papel de presidente daseccional da OAB/TO desde 2019. José Alberto Simonetti tem uma carreira de mais de 20 anos comoadvogado, desempenhando funções relevantes dentro do sistema OAB, como diretor-geral da Escola Nacional da Advocacia, corregedor-geral adjunto, ouvidor-geral do sistema OAB e secretário-geral do Conselho Federal. Simonetti também atuou, dentro da OAB nacional, pela aprovação do projeto que se tornaria a Lei de Abuso de Autoridade. Em 2022, assumiu a presidência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, sendo considerado um dos presidentes mais jovens da Ordem em mais de 90 anos da Entidade.
Assembleia entrega do Título de Cidadão Tocantinense ao presidente daOAB/TO
Bolsonaro aposta em Trump e STF para evitar prisão e mirar 2026
Além das movimentações nos bastidores, estão sendo planejadas manifestações públicas em defesa de Jair Bolsonaro (foto com Trump) e a primeira deve ocorrer no Rio de Janeiro Prevendo um avanço acelerado das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) traça estratégias para evitar uma eventual prisão e, ao mesmo tempo, pavimentar o caminho para sua candidatura em 2026. O plano envolve movimentações nos campos jurídico, político e até internacional, contando com aliados no Supremo Tribunal Federal (STF), no Congresso e no cenário político global. Aposta em Trump, STF e Congresso Nacional Bolsonaro deposita esperanças no presidente dos Estados Unidos Donald Trump e nas mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que conta com Kássio Nunes Marques André Mendonça, seu indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). . Com a recente substituição de Alexandre de Moraes no TSE, o ex-presidente acredita que pode reverter sua inelegibilidade, imposta até 2030 por abuso de poder político e econômico. Além disso, há uma articulação intensa com lideranças do Centrão e partidos aliados para aprovar medidas que favoreçam Bolsonaro. Entre elas, a anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro e mudanças na Lei da Ficha Limpa, que reduziriam o tempo de inelegibilidade de condenados. O cerco da justiça e as estratégias de defesa Denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Braga Netto e outras 32 pessoas marca um novo capítulo na história política e jurídica do Brasil. O grupo é acusado de arquitetar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que configura uma tentativa de ruptura institucional. Mobilização Popular e Pressão Política Além das movimentações nos bastidores, os aliados de Bolsonaro planejam uma série de manifestações públicas para reforçar sua base de apoio e aumentar a pressão sobre o governo Lula e o STF. O primeiro grande ato está programado para ocorrer no Rio de Janeiro e deve marcar o início de uma campanha para demonstrar força política e mobilizar a direita brasileira. Apesar da crescente insatisfação em setores conservadores, Bolsonaro e seu grupo não pretendem, neste momento, alimentar um movimento explícito pelo impeachment de Lula. A avaliação interna é de que um afastamento do atual presidente poderia fortalecer Geraldo Alckmin, vice-presidente e adversário de Bolsonaro nas eleições passadas. Resultados práticos? O plano do ex-presidente e seus aliados envolve uma série de ações coordenadas para evitar sua prisão e reverter a inelegibilidade, garantindo sua participação nas eleições de 2026. Com articulações no STF, Congresso e até mesmo no cenário internacional, Bolsonaro busca criar um ambiente político favorável que, em última instância, possa permitir sua volta ao poder. O desfecho dessa estratégia dependerá da capacidade de sua base política em aprovar mudanças legislativas e da reação das instituições brasileiras frente às investigações em curso.
Hamas entrega corpos de bebê, criança, mãe e idoso em caixões pretos para Israel
Mãe e dois filhos são da família Bibas, símbolo do sofrimento dos reféns mantidos em Gaza. Hamas diz que eles foram mortos em ataque israelense O grupo terrorista Hamas entregou na manhã desta quinta-feira (20/2) os restos mortais de um bebê, uma criança, a mãe deles e um idoso em caixões pretos. O bebê tinha nove meses e era o mais jovem dos reféns israelenses do Hamas mantidos na Faixa de Gaza. Três dos restos mortais são da família Bibas, símbolo em Israel do sofrimento dos reféns mantidos em Gaza: Shiri Bibas (foto acima) de origem argentina, dos filhos dela Kfir Bibas, de nove meses, e Ariel Bibas, de 4 anos. O idoso Oded Lifschitz, de 83 anos, é o quarto corpo entregue. Os restos mortais foram levados a um centro de análise forense para passar por exames de DNA. A morte de Lifschitz foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante a tarde. A entrega, que faz parte do acordo de cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, aconteceu em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Os restos mortais foram entregues em caixões pretos para integrantes de Cruz Vermelha, responsáveis por levá-los até Israel. O governo israelense confirmou a entrega dos corpos. A ONU condenou a forma como o Hamas entregou os corpos dos reféns. O chefe de Direitos Humanos das ONU, Volker Turk, disse que o desfile de corpos em Gaza foi abominável e vai contra o direito internacional. A entrega dos corpos dos reféns causou comoção nacional (foto acima) em Israel. Horas após a entrega dos corpos, Netanyahu prometeu eliminar o Hamas e trazer todos os reféns de volta. As vítimas tinham sido feitas reféns no ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1,2 mil pessoas em Israel. Outras 251 foram sequestradas pelo grupo terrorista. A retaliação israelense, que lançou uma guerra contra o grupo terrorista, deixou cerca de 48 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, e destruiu cidades inteiras no território palestino. No momento da entrega dos corpos, o Hamas reafirmou uma alegação de novembro de 2023, de que a mãe e os meninos Bibas haviam sido mortos em um ataque aéreo israelense durante a guerra. As mortes, no entanto, nunca foram confirmadas pelas autoridades de Israel. Sequestrado mais novo, símbolo dos reféns: quem era a família Bibas, que Hamas devolveu a Israel em caixões pretos. Luto em IsraelEm Israel, o clima é de luto com a entrega dos corpos, que confirma as mortes da família Bibas. Israelenses se juntaram em diversos locais do país para prestar homenagens durante o transporte dos caixões. O presidente israelense, Isaac Herzog, pediu desculpas pelos reféns mortos. “Agonia. Sofrimento. Não há palavras. Nossos corações — os corações de uma nação inteira — estão devastados. Em nome do Estado de Israel, inclino minha cabeça e peço perdão. Perdão por não proteger vocês naquele dia terrível. Perdão por não trazê-los para casa com vida”, afirmou Herzog em publicação no X após a entrega dos corpos. O marido de Shiri, Yarden Bibas, e pais das crianças, também era mantido como refém pelo grupo palestino. Ele estava entre os que foram libertados em 1º de fevereiro. A família Bibas tinha sido sequestrada na comunidade agrícola de Nir Oz, que fica próximo à Faixa de Gaza e perdeu cerca de um quarto de seus habitantes, entre mortos e sequestrados, durante o ataque de 7 de outubro. “Shiri e as crianças se tornaram um símbolo”, disse Yiftach Cohen, morador do kibutz da família Bibas.O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em uma breve declaração em vídeo que esta quinta-feira seria “muito difícil para o Estado de Israel, um dia angustiante, de luto.” Netanyahu foi alvo de protesto de familiares de reféns que ainda estão em poder do Hamas, na segunda-feira (17), quando foram completados 500 dias de cativeiro. Com fotos dos reféns, dezenas de pessoas marcharam até a casa do premiê entoando palavras de ordem. Até esta quinta-feira, 19 reféns israelenses foram libertados pelo grupo terrorista como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo, além de cinco tailandeses. Em troca, mais de 1,1 mil palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram soltos. Na primeira fase do acordo, o Hamas concordou em liberar um total de 33 reféns israelenses —e já havia avisado que alguns deles estavam mortos— em troca de 2 mil prisioneiros palestinos. No sábado (22), o grupo terrorista (foto acima) prometeu libertar mais seis reféns vivos. Segundo estimativas, ainda há 66 reféns sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza, dos quais Israel acredita que 30 estejam mortos. 2ª fase do acordo em negociaçãoAs negociações para uma segunda fase do cessar-fogo, que deve garantir o retorno a Israel de todos os cerca de 60 reféns restantes na Faixa de Gaza, começaram nesta semana. Segundo a Reuters, menos da metade deles são considerados vivos. A trégua deverá contemplar também a retirada completa das tropas israelenses da Faixa de Gaza para possibilitar o fim da guerra. No entanto, as perspectivas para um acordo permanecem incertas. Na quarta-feira (19), o Hamas informou que está disposto a libertar todos os reféns que permanecem na Faixa de Gaza durante a segunda fase do acordo, conforme declaração de Taher al-Nunu, um líder do grupo terrorista palestino. “Informamos aos mediadores de que o Hamas está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez durante a segunda fase do acordo, e não por etapas como na primeira fase em curso”, disse ele à agência de notícias AFP.
Governo de Goiás sorteia 50 famílias para casas a custo zero em Jesúpolis
Sorteio presencial definirá famílias beneficiadas com entrega de moradias totalmente gratuitas O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), realiza, nesta quinta-feira (20/2), o sorteio de famílias para 50 casas a custo zero em Jesúpolis. O sorteio será realizado às 13h, no Centro Comunitário da cidade, na Rua Orias Estevão da Silva, s/n, Setor Central. A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, destaca que a política goiana de habitação é referência no país, sendo parte fundamental do trabalho do Governo de Goiás no combate à pobreza. “Goiás é o único Estado do Brasil em que a casa é faixa zero, ou seja, sem qualquer custo para o beneficiário. Aquelas famílias que realmente precisam passam a ter acesso à sua casa própria sem pagar nada”, frisa. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o sorteio é realizado quando as obras das moradias estão praticamente concluídas. “As casas de Jesúpolis estão com 90% de execução. Além das 50 famílias sorteadas, haverá formação do cadastro reserva para os casos de desclassificação”, informa Baldy. Segundo ele, foram investidos mais de R$ 8,6 milhões para construção do empreendimento, que será entregue gratuitamente para as famílias sorteadas e que apresentarem a documentação correta. Segundo o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, o programa de casas a custo zero avança a passos largos e está presente em mais da metade dos municípios goianos. “Não existe em nenhum outro lugar do país um programa de habitação social como este, que vai contemplando cada vez mais famílias em nosso estado”, destaca Sales. De acordo com o secretário, a meta estabelecida pelo governador Ronaldo Caiado é para que 10 mil famílias recebam moradias totalmente de graça até o final de 2026. Serviço Assunto: Sorteio de casas a custo zero em Jesúpolis Quando: Quinta-feira (20/2), às 13 horas Onde: Centro Comunitário de Jesúpolis, Rua Orias Estevão da Silva, S/N, Centro, Jesúpolis (GO)
Caiado busca expansão para o agronegócio com empresa global indiana
Reunião comercial com uma das maiores multinacionais do setor agroquímico tratou sobre novas estratégias para potencializar a produção do campo O governador Ronaldo Caiado defendeu o potencial de crescimento do agronegócio brasileiro e estabeleceu cooperação comercial com representantes da United Phosphorus Limited (UPL), uma das maiores empresas do setor agroquímico mundial. “Estamos tratando de algumas ações que possam ter impacto negativo sobre o agronegócio e, consequentemente, impedem o desenvolvimento tanto da Índia como do Brasil. Precisamos derrubar essa política”, ressaltou Caiado. A reunião integra o cronograma da missão à Índia e foi realizada em Mumbai, nesta quarta-feira (19/2), com foco em soluções e alternativas para mitigar os desafios do setor. Entre as lideranças da empresa, Caiado foi recebido pelo presidente e co-CEO do UPL Group, Vikram Sroff. No diálogo, o governador enfatizou que o Brasil e a Índia não são concorrentes, mas sim parceiros com grande potencial de crescimento no agronegócio. “Neste sentido, nós não estamos competindo, somos parceiros”, afirmou o chefe do Executivo goiano. Para o governador, o agro pode explorar de forma sustentável o território nacional e triplicar a produção, já que, com ocupação de apenas 10% do território do país para produção de grãos, o setor se destaca em produtividade. O Brasil chegou a 320 milhões de toneladas, conforme dados da safra 2022/2023, divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O anfitrião, Vikram Sroff, sinalizou a importância de fortalecer a parceria comercial e manifestou interesse em desenvolver um projeto piloto em Goiás, que será pioneiro no Brasil, com serviços direcionados a agricultores e usinas de cana-de-açúcar. Na Índia, a iniciativa atende cerca de 700 usinas, com parcerias com governos em políticas de apoio ao setor e ao mercado privado. O objetivo é aumentar a produtividade, especialmente, em cooperativas do agro. Outro ponto de cooperação será via consultorias para aplicação de tecnologias e maquinário, além do desenvolvimento de pesquisas no Brasil. A empresa global mantém 100% da produção em solo indiano e comercializa fungicidas, herbicidas, agentes biológicos, inseticidas, tratamento de sementes, condicionador de solo, regulador de crescimento de plantas, entre outros. Sroff afirmou que a UPL possui muitas operações no Brasil e, por isso, o país é um importante parceiro. “O mundo está buscando uma alternativa aos produtos chineses e é aí que podemos entrar”, disse Vikram. A UPL possui unidades no Brasil (São Paulo) e já participou da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde. O encontro teve a participação ainda de integrantes da equipe de Governo de Goiás e representantes de indústrias e segmentos ligados ao agro, como Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás; Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg); Grupo Jalles Machado; Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva); Porto Seco de Anápolis; Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás; e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-Goiás). Reciprocidade Na sequência de compromissos, o governador Ronaldo Caiado esteve com o governador do Estado de Maharashtra, C. P. Radhakrishnan para trocar experiências e conhecer o planejamento institucional do estado indiano. Com múltiplos temas abordados, o líder goiano defendeu parcerias para desenvolver áreas estratégicas como novos modais de transporte, infraestrutura e transição energética. “Nós temos fontes renováveis que, sem dúvida alguma, trabalham fortemente para a descarbonização. Me impressionou muito o projeto do governo da Índia que se propõe a atingir, em 2070, a total descarbonização aqui do país”, comentou Caiado. A missão de Goiás na Índia pode trazer resultados para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do estado. O governador indiano mencionou uma tríade de pontos de intercâmbio. “Podemos cooperar fortemente em três setores: farmacêutico; tecnologia e inovação; e na indústria. Temos muito interesse na indústria. Se trabalharmos em conjunto, podemos nos proteger de qualquer influência fora do nosso eixo”, afirmou C. P. Radhakrishnan.
Governistas negam anistia e pedem responsabilização de Bolsonaro
Os governistas encerraram a coletiva gritando “sem anistia” Deputados federais governistas afirmaram que a possibilidade da aprovação de qualquer anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023 caiu por terra após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e outras 33 pessoas por suposta tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. Os aliados do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também disseram querer ver Bolsonaro responsabilizado e no “banco dos réus”. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o grupo está “estarrecido” com as informações que constam na denúncia e que “ninguém está comemorando”, pois se tem no documento da denúncia “uma das histórias mais tristes do nosso país”. Ao mesmo tempo, elogiou o trabalho de investigação feito pela Polícia Federal (PF) e buscou reforçar que os supostos golpistas chegaram a colocar o plano em execução, com reuniões e entrega de dinheiro para o financiamento de ações. “O 8 de janeiro [de 2023] era a última tentativa de golpe”, prosseguiu Lindbergh. Uma declaração feita pouco antes por parte do presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), de que a anistia “não é um assunto dos brasileiros”, também foi elogiada pelo líder do PT na Câmara. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que a denúncia expõe “minuciosamente” as ações desde 2021 para que um golpe acontecesse. Ao seu ver, havia uma “intenção clara” de não deixar Lula voltar a ser presidente do Brasil. Ela declarou que o lugar de supostos golpistas é “no banco dos réus” e negou que o projeto da anistia poderá avançar dentro do Congresso Nacional. A deputada Talíria Petrone (RJ), líder do PSOL, afirmou não se tratar de “revanche, vingança”, nem de pauta de esquerda ou direita, mas da “defesa da democracia”. Para ela, a gravidade dos fatos apontados na denúncia não podem ser tolerados por ninguém. Ela reforçou que a agenda da anistia agora passa a ser “inaceitável”. Ao longo das falas, alguns parlamentares seguravam plaquinhas com os escritos: “Bolsonaro preso”, “sem anistia”, “democracia sempre mais” e “prisão para os golpistas”. Os governistas encerraram a coletiva gritando “sem anistia”. Mais cedo, os oposicionistas haviam encerrado as falas com gritos de “anistia já”.
Ao sair do quartel, Carlesse diz que prisão por suspeita de fuga é perseguição política: ‘Jamais ia fugir’
Carlesse (foto) foi preso suspeito de planejar fuga para o exterior com ajuda do sobrinho e passou mais de dois meses detido no Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas – Tocantins O ex-governador Mauro Carlesse (Agir) comentou sobre a prisão por suspeita de fuga para o exterior nesta quarta-feira (19), logo após sair do Comando Geral da Polícia Militar, onde estava detido. Ele alegou sofrer perseguição política e considerou a ação ‘absurda’. Carlesse ficou preso por mais de dois meses, após investigação da PF apontar que ele estaria planejando fugir para Itália e Uruguai com a ajuda do sobrinho e ex-secretário Claudinei Quaresemin. “Sinceramente, não sabia nem do que que eu estava sendo preso, porque eu não tinha nenhum processo julgado. Está na primeira instância, eu defendendo, não tem provas nenhuma contra mim. Infelizmente, eu fui preso, não é bom. Se eu te falar para você que é muito ruim, é ruim, né? Jamais eu ia fugir, não tem motivo de fugir. Eu sou um cidadão italiano, tenho passaporte italiano, tenho identidade no Uruguai para os meus negócios, sou empresário, sustento a minha família fazendo meu trabalho. E isso foi entendido para o Ministério Público como se eu fosse fazer uma fuga”, contou durante coletiva de imprensa. O pedido de habeas corpus da defesa foi atendido através de uma liminar pelo ministro do STJ, Antônio Saldanha Palheiro. Os efeitos da decisão também atendem ao ex-secretário Claudinei Aparecido Quaresemin, sobrinho do ex-governador, que também é investigado. O ex-governador é alvo em pelo menos cinco investigações por desvio de dinheiro, fraudes de licitação e outros crimes, além de também responder a ações penais. Para Carlesse, a prisão se trata de uma perseguição política. “Nesse estado, se não mudar essas perseguição política é difícil, mas eu não abaixo a cabeça porque eu não devo, não devo e vou responder. Fiz tudo que podia em todas as áreas, na saúde, na educação, na infraestrutura, na segurança pública e estou pagando esse preço por uma meia dúzia de incompetentes que tem nesse estado, que vive perseguindo as pessoas e no qual uma delas foi eu”, comentou Carlesse. Casa no exterior Durante a coletiva, o ex-governador também falou sobre o aluguel de uma casa na Itália. Segundo as investigações, Quaresemin teria viabilizado o aluguel de uma casa no país europeu com o nome de uma intermediária. O valor foi de 1,5 mil euros de aluguel no imóvel, segundo o MP. Durante uma viagem, apesar de possuir a casa ele teria escolhido se hospedar em um hotel. “Essa casa, quando eu recebi a notícia que eu poderia ir receber a documentação, o meu passaporte italiano, que é um processo desde 2016, 2017, é um processo longo, um processo da família. Foi feito assim nós tivemos que ficar lá em 40 dias, nós tivemos que ficar lá na cidade da Itália lá. Eu tinha que ficar lá. Qual era o mais barato? A casa ou ficar no hotel? Que a minha família inteira, não foi só eu, Mauro Carlesse. Foi o indicado por alugar uma casa. E eu mantive uma casa para poder receber documentações naturais da Itália. Eu sou um cidadão italiano. E qual é o crime disso? Nada, eu não tinha nenhuma restrição”, explicou Mauro Carlesse. Prisão em São Valério A prisão do ex-governador aconteceu no dia 15 de dezembro de 2024, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal de Palmas. Ele estava a caminho de uma fazenda na zona rural de São Valério, no momento da ação. Na decisão que autorizou a prisão, o juiz Márcio Soares da Cunha destacou também os diálogos e indícios que comprovam um possível risco de fuga para o exterior de Carlesse para o Uruguai ou Itália. O plano supostamente estava sendo arquitetado junto com o sobrinho, Claudinei Quaresemin Carlesse comentou que a prisão realizada próximo ao Natal foi uma surpresa e desnecessária, pois poderiam ter sido aplicadas medidas cautelares. “De repente fui preso de uma forma que eu acho um absurdo. Poderia me chamar, podia contestar ‘olha você não pode sair do país’. Não. Podia fazer qualquer outro tipo de medida, não. Vamos prender o Carlesse. Agora, eu ser preso numa véspera de Natal, passar o Natal, o Ano Novo e sem perspectiva nenhuma, ia passar o também o Carnaval. Eu tenho filha pequena, eu tenho responsabilidade. Ia viajar para fora no final do ano mesmo, eu ia viajar com a minha família e de repente opinei para fazer uma viagem aqui no Brasil mesmo. E infelizmente fui preso”. Ao longo dos dois meses, Mauro Carlesse chegou a ter vários pedidos de habeas corpus negados pela Justiça. O primeiro apresentado pela defesa foi negado pelo desembargador João Rigo Guimarães no dia 16 de dezembro. Outros dois pedidos de liberdade também foram negados pelo desembargador Eurípedes Lamounier durante a semana. Depois, o juiz Márcio Soares da Cunha negou outro pedido após análise do caso. Mais duas solicitações foram negadas, pela desembargadora Angela Issa Haonat, do Plantão de 2ª Instância do TJ-TO. Medidas cautelares O documento que determinou a soltura também estabelece medidas cautelares, que devem ser cumpridas pelo ex-governador. Na entrevista ele afirmou que irá atender a decisão da Justiça. “Com certeza, eu respeito a Justiça”. As medidas são: comparecimento bimestral em juízo; proibição de manter contato com investigados e testemunhas do processo; proibição de se ausentar da comarca; proibição de ocupar cargos ou funções públicas no Tocantins; proibição de deixar o país ou a se ausentar da comarca, sem autorização judicial. Investigações contra Carlesse Carlesse é alvo de pelo menos cinco investigações e responde a ações penais. Ele esteve no cargo de Governador do Tocantins entre os anos de 2018 e 2021. Ele foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante as investigações das operações Hygea e Éris, que apuram supostos pagamentos de propina no plano de saúde dos servidores públicos e aparelhamento da Polícia Civil. Ele renunciou ao cargo em 2021 para evitar um processo de impeachment. Depois disto, as investigações, que estavam no âmbito federal, foram enviadas para a Justiça estadual.
Vice-presidente Eduardo Gomes preside a primeira Sessão Deliberativa Ordinária do Senado em 2025
A Sessão Deliberativa Ordinária do Senado teve como foco a análise e votação de importantes projetos Os trabalhos legislativos no Senado Federal tiveram início na tarde desta quarta-feira (19/2) A sessão foi presidida pelo vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes. Durante a sessão, os senadores Eduardo Girão, Paulo Paim, Kajuru, Esperidião Amin, Márcio Bittar e Chico Rodrigues utilizaram a tribuna para seus discursos. A Sessão Deliberativa Ordinária do Senado teve como foco a análise e votação de importantes projetos. Em pauta, a deliberação das Medidas Provisórias nºs 1.257, 1.258 e 1.260 de 2024, além do Projeto de Lei Complementar (PLP) 22/2025, que trata do prazo para liquidação de restos a pagar não processados. Também foi analisado o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 683/2024, que trata do reconhecimento recíproco de carteiras de habilitação entre Brasil e Itália. Durante sua fala, o senador Eduardo Gomes destacou a importância da sessão e fez um registro especial. “Faço um registro importante, cumprimentando o presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, a todos os membros eleitos da mesa diretora para este biênio. Cumprimento adicional também ao presidente Rodrigo Pacheco, que durante quatro anos presidiu essa Casa, a todos os líderes partidários reconduzidos e conduzidos, às lideranças partidárias e aos presidentes de comissão permanentes eleitos na manhã de hoje. Agradeço também a confiança de todos os pares para exercer no próximo biênio o cargo de primeiro vice-presidente da mesa, assim como cumprimento a toda a população tocantinense que me oportunizou a estar aqui no dia de hoje nessa sessão em que abrimos os trabalhos para que, com as graças de Deus, façamos um biênio apoiando o nosso país”, afirmou.
Circuito Folia Goiás promete pré-carnaval histórico na capital
Evento impulsiona economia e turismo, com expectativa de público recorde. Governo de Goiás e Sesc oferecem infraestrutura e atrações na Avenida 85 O pré-carnaval de Goiânia está prestes a entrar para a história com o Circuito Folia Goiás, que será realizado no próximo sábado (22/2), na Avenida 85 – entre a T-11 e o campo do Goiás –, por meio de esforços do Governo de Goiás, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc). A festa, que já se tornou tradição na cidade, ganha um reforço de peso na estrutura, segurança e atrações musicais, garantindo não apenas a diversão dos foliões, mas também um impacto positivo na economia local. “Esse ano o Governo de Goiás, junto com o Sesc, quer dar apoio a todos os bloquinhos que estão dando sequência nessa tradição que é o pré-carnaval de Goiânia”, destacou o secretário da Retomada, César Moura. Segundo ele, além do tradicional desfile dos blocos, a avenida contará com um trio elétrico patrocinado pelo estado e cinco atrações musicais contratadas pelo Sesc. O governo do estado vai montar o corredor na avenida, destinar banheiros químicos e reforçar a segurança com mais de 300 homens entre policiais militares e bombeiros, viaturas e elevados em pontos estratégicos. A polícia civil estará presente em unidade móvel para eventuais ocorrências. Os shows na avenida terão início às 15 horas e seguem até 23 horas, alternando as atrações do trio fixo do Folia Goiás com os trios que chegarão dos blocos a partir das 18 horas. A expectativa de público chega a 100 mil pessoas, sendo 80 mil na pipoca, a parte gratuita do pré-carnaval. “O Sesc quer garantir uma grande festa para toda a cidade, com DJ Múcio, Maíra Lemos, Heróis de Botequim, Maristela Muller e Chiclete com Banana. Dos blocos, está acertado que vão passar pelo Folia Goiás a banda 25ZeroUm, o grupo Parangolé, entre tantas outras atrações que vamos orquestrar em um grande desfile. Queremos juntar os foliões e mostrar a força desse pré-carnaval”, destacou o representante do Sesc, Emerson Tokarski. Retirada e Customização de abadás Nesta quarta-feira (19/2), a partir das 17 horas, os blocos se concentram no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, para entrega de abadás. Alunos do curso de moda da Universidade Estadual de Goiás (UEG) farão a customização gratuita dos trajes, com atendimento até as 21 horas. Estarão no evento os blocos: Madá, Meu Pai Te Ama, Carnarock, Café Nice, Cateretê, Sobe no Meu Trem, Bahrem, Amigos, Pedacinho do Xéu, A Porca e Parada 21. Investimento e impacto econômico O Governo de Goiás destinou um aporte de R$ 3 milhões para fomentar o Carnaval em Goiânia e em outros 20 municípios goianos. Apenas na capital, o investimento é de R$ 1 milhão, com expectativa de retorno superior a R$ 5 milhões em ICMS, além da movimentação gerada nos setores de turismo, transporte e comércio. A iniciativa se tornou possível por meio de editais lançados pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult), garantindo apoio financeiro a blocos carnavalescos da capital e do interior. “Foi uma forma democrática de apoiar os blocos, permitindo que todos tivessem a oportunidade de participar”, ressaltou a secretária estadual de Cultura, Yara Nunes. Além da estrutura ampliada, a festa também valoriza artistas goianos, fortalecendo a cena cultural local. “Graças a esse apoio, o carnaval não ampliou somente na estrutura, mas também na participação de artistas goianos”, completou Yara. A Prefeitura de Goiânia é importante apoiadora da festa e está focada na organização da cidade para receber foliões e turistas. “A parte da prefeitura é em relação aos serviços que preparam a cidade”, explicou presidente do GoiâniaTur, Nárcia Kely. Medidas como fechamento de vias, apoio às forças de segurança estaduais e equipes de saúde e limpeza foram planejadas para garantir um evento seguro e organizado. Uma das principais regras é a proibição de garrafas de vidro na avenida. “Está terminantemente proibido. Não podemos ter garrafa de vidro sendo comercializada na avenida”, reforçou a presidente da GoiâniaTur. Com investimento, segurança reforçada e uma programação de peso, o pré-carnaval de Goiânia se consolida como um dos principais eventos do estado, promovendo cultura, turismo e economia. Para César Moura, a festa já tem lugar garantido no calendário de grandes eventos do Brasil: “Nosso objetivo é chancelar cada vez mais essa data no calendário nacional de eventos do país”.
Senador Eduardo Gomes recebe autoridades do Tocantins
Nesta quarta-feira (19/2) o vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes (foto centro) recebeu em seu Gabinete em Brasília (DF) uma comitiva do Tocantins formada pelo o presidente do Tribunal de Contas (TCE-TO), Alberto Sevilha; o conselheiro Severiano Costandrade; o procurador de contas, José Roberto Gomes; o secretário da Segurança Pública, Bruno Azevedo; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faet), Dr. Paulo Carneiro; e o deputado estadual Moisemar Marinho. Durante as reuniões, as autoridades apresentaram demandas de interesse da população tocantinense, reforçando a necessidade de apoio federal para fortalecer setores estratégicos, como segurança pública, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Além disso, o presidente do Hospital de Amor, Dr. Henrique Prata, também despachou com o senador sobre a finalização das obras da unidade de Palmas. “O senador Eduardo Gomes é o maior apoiador da história do Hospital de Amor e está sempre presente em todas as tratativas, além das emendas destinadas que já somam R$ 100 milhões. A visita é de reconhecimento, gratidão e de novas reivindicações”, destacou. O senador Eduardo Gomes reforçou seu compromisso com as demandas apresentadas e ressaltou a importância do diálogo constante com as lideranças estaduais. “Nosso trabalho no Senado federal é garantir que os interesses do povo tocantinense sejam atendidos da melhor forma possível. Essas reuniões são fundamentais para alinhar prioridades e buscar soluções eficazes para as necessidades do estado”, afirmou.