Série documental do ISTV Play desvenda bastidores e estratégias que tornaram o estado referência nacional em segurança pública. Em seis anos, Goiás alcançou uma redução histórica de 97,6% na criminalidade Com uma redução de 97,6% nos índices de criminalidade em seis anos, Goiás consolidou-se como referência nacional em segurança pública. Agora, o público poderá entender os bastidores dessa transformação histórica por meio do documentário “Reconstruindo o Sistema”, lançado no canal do ISTV Play no YouTube. A série documental, dividida em cinco episódios, explora as iniciativas, os desafios e as estratégias que moldaram o sucesso do estado no combate ao crime. Liderado por delegados-gerais, o sistema de segurança pública de Goiás se destaca por sua estrutura de comando integrada e investimentos em tecnologia e inteligência policial. Entre os depoimentos de destaque está o do governador Ronaldo Caiado, que relembra a situação de insegurança que predominava no estado antes de sua gestão. “Os goianos viviam cerceados, com medo de sair de casa, andar de carro ou morar na zona rural. Eu deixei claro desde o início: o bandido muda de profissão ou muda de estado”, declarou Caiado no documentário, ao defender que, sem segurança, não há desenvolvimento econômico nem estabilidade social. O governador também relatou que quando assumiu a gestão, Goiás enfrentava um cenário de “colapso” em várias áreas. Ainda assim, ele priorizou a segurança pública a ponto de anunciar, em seu discurso de posse, que não haveria espaço para facções no território goiano. Ele relatou os investimentos em inteligência policial, ao criar batalhões especializados e estruturado em ações para coibir crimes como assaltos a banco, sequestros e invasões de terra. “Nunca se teve um assalto a banco, nunca houve um novo cangaço, nunca tivemos carro-forte assaltado ou sequestro. Não há invasão de terra”, afirmou. Outro ponto abordado é como o combate direto ao crime organizado impactou positivamente o ambiente econômico, tornando Goiás atrativo para investidores. “O cidadão anda com segurança, e os empresários veem no estado um local estável para investir”, completou Caiado. Além do governador, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, enfatizou a importância da integração das forças de segurança, algo que, segundo ele, foi essencial para os resultados alcançados. “O diálogo e o trabalho conjunto foram fundamentais para reduzir drasticamente os índices criminais. Hoje, Goiás é um estado onde as forças de segurança atuam em plena harmonia”, afirmou Brum. O documentário também destaca números expressivos que ilustram o impacto das políticas adotadas. No terceiro trimestre de 2024, conforme o último levantamento feito pelo Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) foram cumpridos 7.834 mandados de prisão e apreensão, 5.976 foragidos recapturados, 203 quadrilhas desarticuladas e 20 toneladas de drogas apreendidas. Além disso, houve redução de 9,4% nos homicídios dolosos e de 17,4% nos feminicídios em comparação ao ano anterior. Com um olhar aprofundado sobre a atuação dos agentes de segurança pública e o uso de inteligência para enfrentar o crime, “Reconstruindo o Sistema” é um convite a conhecer de perto as histórias e os esforços que transformaram Goiás em um modelo de gestão eficiente e segura. O documentário está disponível gratuitamente no canal do ISTV Play no YouTube, por meio do link: https://www.youtube.com/@istv_play.
Documentário “Reconstruindo o Sistema” revela transformação histórica na segurança pública em Goiás
“Combustível do Futuro” deve baratear gasolina
Aumento do percentual de etanol na gasolina promete impactos no mercado de combustíveis e no meio ambiente O Brasil prepara mudanças importantes no setor de combustíveis com a Lei Combustível do Futuro(14.993/2024). A proposta busca alterar a composição dos combustíveis utilizados no país, aumentando o percentual de etanol na gasolina de 27,5% para 30%. A nova legislação representa um marco regulatório para o setor sucroenergético. As modificações propostas podem trazer impactos econômicos e ambientais para o mercado brasileiro de combustíveis. Impacto econômico e produtivoA alteração pode reduzir o preço da gasolina, segundo o setor sucroenergético. A mudança ocorre pela menor carga tributária sobre o etanol anidro em comparação com a gasolina pura. A expectativa é de aumento de 1,3 bilhão de litros na produção de etanol anidro. O setor sucroenergético afirma ter capacidade produtiva para absorver a demanda adicional. O Brasil amplia a produção de etanol a partir de duas fontes principais. Na safra 2023/2024, o etanol de milho representou 18,7% do volume total produzido no país. Testes técnicos e impacto ambientalO Instituto Mauá de Tecnologia realiza testes para avaliar o impacto da nova mistura. As análises ocorrem em janeiro e fevereiro de 2025, com foco em diferentes modelos de veículos. Serão testados carros de diferentes anos e tecnologias, como Gol de 1993, Uno Mille, Corolla e modelos mais recentes. O objetivo é verificar possíveis impactos mecânicos. O etanol brasileiro contribui para a redução nas emissões de gases de efeito estufa. Estudos indicam que o biocombustível pode reduzir emissões de CO2 em até 90%. Desafios e perspectivas futurasO Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo em Minas Gerais aponta possível aumento nos preços. O valor do etanol anidro subiu 41,5% em 2024, passando de R$ 2,12 para R$ 3,00. Organizações internacionais reconhecem o potencial do etanol brasileiro na transição energética. O biocombustível é visto como estratégia eficaz para mitigação das mudanças climáticas. O consumo de etanol no Brasil aumentou 31,1% em janeiro de 2024. O crescimento demonstra o potencial do biocombustível no mercado nacional e internacional. Motores mais antigos, fabricados há mais de 15 anos, podem apresentar incompatibilidade. Os testes do Instituto Mauá visam identificar e mitigar esses riscos potenciais. O Ministério de Minas e Energia receberá os resultados preliminares dos testes no primeiro trimestre de 2025. As informações subsidiarão o estudo de impacto regulatório da nova mistura.
Trump impõe sanções à Colômbia após recusa de voos de deportados
As medidas incluem tarifas emergenciais de 25% sobre todas as mercadorias colombianas O presidente dos Estados Unidos da América (USA) Donald Trump anunciou, neste domingo (26/1), a imposição de sanções à Colômbia em resposta à decisão do governo colombiano de recusar voos com migrantes deportados pelos Estados Unidos. As medidas incluem tarifas emergenciais de 25% sobre todas as mercadorias colombianas, que subirão para 50% em uma semana, além de restrições financeiras, bancárias e de viagem. A Casa Branca informou que as sanções se aplicam de forma ampla, atingindo funcionários do governo colombiano, aliados, familiares e apoiadores do atual governo. Entre as ações previstas estão inspeções alfandegárias e de proteção de fronteiras mais rigorosas para cidadãos e cargas colombianas, justificadas como medidas de segurança nacional. Segundo Trump, as sanções refletem a postura dos EUA sobre o retorno de migrantes e servem de advertência para outros países. O presidente colombiano, Gustavo Petro, respondeu à medida afirmando que a recusa em aceitar os voos se deve à falta de garantias de tratamento digno aos migrantes. Em publicação na plataforma X, Petro declarou: “Os EUA não podem tratar os migrantes colombianos como criminosos. Proíbo a entrada de aviões norte-americanos com migrantes colombianos em nosso território. Os EUA devem estabelecer um protocolo para o tratamento digno dos migrantes antes de os recebermos”. Trump, por sua vez, afirmou na rede Truth Social: “Essas medidas são apenas o começo. Não permitiremos que o governo colombiano viole suas obrigações legais em relação à aceitação e retorno dos criminosos que eles forçaram a entrar nos Estados Unidos!”. BrasilEnquanto isso, a questão migratória também gerou repercussões no Brasil. O governo brasileiro protestou contra o retorno de 88 imigrantes deportados pelos EUA para Manaus (AM). A nota oficial do Itamaraty criticou o tratamento dado aos deportados durante o voo, mencionando o uso de algemas, condições precárias da aeronave e violações de acordos bilaterais. Segundo o documento, o Brasil havia acordado voos de repatriação em 2018 para reduzir o tempo de permanência dos nacionais em centros de detenção nos EUA, mas exige o cumprimento de garantias mínimas de dignidade. O governo solicitou esclarecimentos formais às autoridades norte-americanas.
Homens são presos após se passar por policiais, invadir fazenda e matar fazendeiro, diz delegado
Quarto suspeito, Jorge Luis Pereira Silva está foragido e procurado, segundo a polícia Três homens foram presos suspeitos na morte do fazendeiro Luiz Carlos de Lima, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o delegado Danilo Meneses, eles se passaram por policias, invadiram a fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns até a chegada dele. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. A Operação Isca ainda cumpriu oito mandados de busca e apreensão e aconteceu na última sexta-feira (24/1) por meio da Polícia Civil de Formosa e Planaltina de Goiás e também pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O quarto suspeito, Jorge Luis Pereira Silva, está foragido. A foto dele foi divulgada pela Polícia Civil por ser de interesse público, tendo em vista a necessidade de cumprir o mandado de prisão dele em aberto. O crime aconteceu em agosto de 2024. Segundo a polícia, os suspeitos renderam 10 pessoas na fazenda da vítima, que também é conhecida como “Peixe”, mantendo-as em cárcere privado. Conforme a PC, eles simularam ser policias ao usar trajes operacionais e várias armas de fogo. Os suspeitos agiram em ação típica de grupo paramilitar, mantendo as pessoas reféns até a chegada da vítima na fazenda. A ação do grupo criminoso durou cerca de seis horas. Segundo a polícia, a vítima chegou à fazenda, foi agredida e depois morta. Após o crime, os suspeitos fugiram do local em um carro Volkswagen Gol de cor branca. Durante a operação foram apreendidas munições calibre .380, além de uma arma de fogo tipo rifle calibre .22LR. O carro também foi apreendido. Conforme a polícia, as investigações continuam para identificar outros participantes do crime e também para buscar esclarecimentos quanto a existência ou não de mandantes. A Polícia Civil explicou que o nome da operação, Isca, se deu porque os suspeitos obrigaram um funcionário da vítima a cortar a correia de uma caminhonete e comunicá-la para que ela trouxesse outra correia nova. A ação foi uma forma de atrair Luiz Carlos, o Peixe, para a fazenda.
Mabel anuncia metronização do sistema BRT
O prefeito de Goiânia (GO) Sandro Mabel (UB) afirma que o sistema, que começará a ser implantado a partir de março, visa dar prioridade ao transporte coletivo na mobilidade urbana, com paradas apenas nas estações, similar aos sistemas férreos, dando mais fluidez ao trânsito, reduzindo o tempo das viagens e proporcionando conforto e comodidade aos usuários O prefeito Sandro Mabel anunciou sexta-feira (25/1), durante a entrega da reforma do Terminal Novo Mundo em Goânia – Goiás, a metronização do sistema BRT, que prioriza a operacionalização do modal, com paradas apenas nas estações, de modo similar ao metrô. A medida reduz o tempo das viagens, proporciona mais segurança e fluidez ao trânsito, e garante comodidade e conforto aos usuários. Mabel apresentou a inovação ao governador Ronaldo Caiado, durante a entrega da reforma do terminal, que faz parte de uma estratégia que visa melhorar e qualificar o serviço oferecido à população, com eficiência, agilidade e bem-estar dos usuários. “Com a metronização, os ônibus do BRT saem das estações e não param em nenhum entroncamento, com a utilização de um sistema semafórico moderno. Com isso, vamos aumentar a velocidade, de 15 quilômetros por hora, para 21 quilômetros por hora”, destacou o Prefeito. Como parte do processo de modernização dos modais do transporte público da capital, Mabel anunciou a implantação de semáforos inteligentes nas vias principais de Goiânia, e disse que até o primeiro semestre de 2026, o sistema abrangerá toda a cidade. “A partir de março, a gente já começa a metronização do sistema”, anunciou. Em seu discurso durante o evento, Mabel destacou a parceria com o Governo de Goiás e com os demais prefeitos da região metropolitana, para a melhoria do transporte coletivo urbano. “A partir da primeira semana de fevereiro vamos desobstruir todos os grandes eixo, a começar pelas Avenidas Jamel Cecílio, 136, Castelo Branco e Avenida Mutirão”, relacionou Para o prefeito, o maior problema do trânsito de Goiânia é a falta de sincronização de semáforos, mas que a sua gestão já está investindo nessa área. “Agora, com a metronização, vamos priorizar o transporte coletivo, dando maior fluidez ao trânsito. Dentro de um ano teremos o sistema mais eficiente do Brasil”, destacou. O sistema BRT, em funcionamento, em Goiânia, não tem fluidez, não prioriza os semáforos, que são fatores que causam atrasos nas viagens e tempo perdido para quem usa o transporte público, como mostra filmete produzido pela prefeitura. Com a introdução da metronização, haverá detecção do veículo BRT por meio de uma Tag (chip que emite sinais de radiofrequência); sensores inteligentes do controlador; abertura de semáforos inteligentes; e tempos de espera zerados. Com isso, a velocidade média ficará acima de 21 km/h, e ganhos de, no mínimo, 30% de tempo. Titular da Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu explicou que a metronização do sistema BRT prioriza um sistema de semáforos integrados e inteligentes, para que os ônibus parem apenas nas estações, dando mais fluidez ao trânsito. “É uma marco para a cidade, por se tratar de um sistema similar ao metrô, ou seja, quando o ônibus chegar em cruzamentos com semáforos, ele terá prioridade. Vai parar apenas nas estações. Estamos estimando em 30% de redução do tempo de viagem. Isso é tecnologia, é inovação, é entrega de dignidade e qualidade do nosso transporte coletivo”, afirma. Parceria com prefeituras Ao falar sobre a entrega da reforma do Terminal Novo Mundo, o governador Ronaldo Caiado disse se tratar de um momento importante para a cidade, na sua gestão. “Quando assumimos a gestão, em 2019, esses terminais estavam todos destruídos. Esses ambientes não tinham a mínima condição para as pessoas usarem o sistema de transporte, como ter acesso a banheiros, lanchonetes, além da falta de segurança. Desde então, iniciamos uma luta, recuperando o Estado de Goiás. Vejam bem a transformação que fizemos. Em parceria com os prefeitos, temos um preço da passagem de 4,30, desde 2019”, pontuou. Segundo o governador, a manutenção do preço da passagem de ônibus, em seis anos, só acontece em Goiânia e região metropolitana. “Não tem nenhum estado do país e nem capitais que não tenham feito aumento da tarifa, durante os últimos seis anos. Considerando a inflação, a crise em saúde pública durante a Covid-19 e todas as dificuldades que tivemos, nós mantivemos o preço da passagem nesse valor”, disse. Caiado atribuiu a manutenção do valor do preço da passagem às parcerias com prefeituras da região metropolitana, explicando que o Governo e a Prefeitura de Goiânia arcam com 82% do valor das despesas, e que os outros 18% são divididos entre Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira. “Isso mostra que quando se governa com parceria, o resultado vem, como a nova frota de veículos que estamos entregando, de quatro em quatro meses, que considero uma revolução que beneficia os usuários de Goiânia e de toda a região metropolitana”, afirmou. Em relação às melhorias no novo terminal, Caiado citou a acessibilidade, sistema tecnológico, painel de informação, com horário de chegadas e partidas dos ônibus, construção de banheiros, 84 boxes para comercialização de produtos, lanchonetes que seguem as normas sanitárias, instalação de um batalhão da Polícia Militar para segurança dos usuários. De acordo com o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o Governo de Goiás e as prefeituras mostram que as reformas de terminais não são apenas um desenho de um projeto no papel. “Estamos entregando um terminal por onde trafegam 40 mil pessoas por dia, que transporta meio milhão de pessoas por mês. Mostra a importância da parceria entre poderes estadual, municipais e Legislativos municipal e estadual. Essa integração viabiliza empreendimentos tão importantes como esse, do Terminal Novo Mundo”, pontuou. O vice-governador Daniel Vilela (MDB) destacou os avanços na área do transporte público, com a modernização do sistema e aquisição de novos veículos. Referindo-se a Sandro Mabel e a Leandro Vilela, afirmou que Goiânia e Aparecida de Goiânia “agora têm gerência, têm prefeitos competentes, trabalhadores, que dão solução aos problemas para beneficiar a população”. Daniel disse reconhecer o trabalho de Mabel, desenvolvido logo
Goiás aumenta em 65% transplantes de órgãos nos últimos cinco anos
Estado bateu recorde histórico no número de doadores de órgãos em 2024. Nos últimos cinco anos foram realizados 3.414 procedimentos O Governo de Goiás registrou o maior número de doações de órgãos desde 2020, com 114 doadores em 2024, quando foram notificados 657 casos de morte encefálica. Os transplantes de órgãos e tecidos tiveram um aumento significativo de 65% nos últimos cinco anos, saindo de 540 em 2020 para 891 no ano passado. No período foram realizados, 3.414 procedimentos. Gerente da Central Estadual de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Katiuscia Freitas ressalta que conseguir o consentimento das famílias permanece um desafio. “Trabalhamos com o incentivo à manifestação expressa do doador aos familiares e ao diálogo consciente. Levamos informações e esclarecimentos sobre todo o processo e fazemos campanhas sistemáticas de orientação”, explica. O aumento de 18% no número de notificações é resultado dos treinamentos nas unidades de saúde para que os casos de morte encefálica sejam comunicados à Central Estadual de Transplantes. O objetivo desses registros é monitorar e validar todos os diagnósticos de morte encefálica, conforme a legislação vigente, e oferecer a possibilidade da doação para transplantes. Nos últimos cinco anos, além do aumento significativo dos transplantes, Goiás consolidou o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) como o principal centro transplantador do Estado. Cerca de 98% dos transplantes de órgãos foram realizados no HGG, que em 2024 iniciou os transplantes de pâncreas e de medula óssea autólogo. Foi registrado, ainda, o maior número de transplantes de medula óssea da série histórica, com um aumento expressivo de 102% comparado ao ano de 2023, tendo o HGG realizado 27% dos transplantes em pouco mais de um ano desde a habilitação do serviço na unidade. Goiás realiza transplantes de rins, fígado, pâncreas, córneas, medula óssea e músculo esquelético. Atualmente, 2 mil pessoas estão na lista de espera. “Esperamos que em 2025 possamos aumentar o consentimento das famílias e contribuir com um maior número de pessoas beneficiadas por um recomeço através dos transplantes”, afirma Katiuscia Freitas.
Passageiro do 1º voo de deportados da era Trump: “Morei lá 35 anos”
Aeronave que veio dos EUA teve que fazer manutenção em Manaus (AM) e voo acabou cancelado. Sinval de Oliveira, de 51 anos, é um dos deportados Sinval de Oliveira, de 51 anos, é um dos brasileiros deportados dos Estados Unidos da era Trump. Ele chegou ao Brasil nessa sexta-feira (24/1) e contou que foi deportado depois de 35 anos morando no país. Sinval é um dos 158 passageiros que chegaram ao Brasil deportados dos EUA por estarem em situação ilegal. O voo com os deportados estava previsto para pousar no Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte (MG). A aeronave parou para reabastecer no Aeroporto Internacional de Manaus (AM) e, devido a problemas técnicos, não conseguiu seguir para BH. “Morava no Estados Unidos há 35 anos e chegamos aqui com esse incidente. Rapidamente, recebemos toda a assistência e tenho só a agradecer a todos da equipe do Corpo de Bombeiros e de Direitos Humanos”, disse Sinval de Oliveira. Entre os 158 passageiros de várias nacionalidades, 88 são brasileiros, segundo relatos de fontes do Itamaraty ao Metrópoles. Quatro deles já teriam saído do grupo em solo brasileiro, segundo a PF.Voos com brasileiros deportados dos Estados Unidos ocorrem desde 2017, durante o governo Temer. Eles chegam ao Brasil uma ou duas vezes por mês, no máximo, sempre às sextas-feiras. “Morava lá há 35 anos”, diz passageiro do 1º voo de deportados dos EUAFila de deportados em Manaus. O governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus prestaram ajuda aos passageiros. Foram distribuídos para os brasileiros colchões, atendimento médico, alimentação e água. O Corpo de Bombeiros do Amazonas também prestou apoio com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Alguns passageiros já possuem algumas patologias e precisam de acompanhamento do uso de medicação, então estamos identificando esses pacientes para que eles possam receber assistência”, disse o comandante de socorro da capital, tenente Éverton Augusto.
Brasileiros algemados em voo dos EUA: ministro pede retirada
O Ministério da Justiça publicou nota criticando a postura dos EUA na deportação de brasileiros Através de nota oficial publicada neste sábado (25/1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que o titular da pasta, Ricardo Lewandowski, comunicou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre “uma tentativa de autoridades dos Estados Unidos de manter cidadãos brasileiros algemados durante o voo de deportação para o Brasil”. A pasta informou ainda que o voo tinha como destino o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, mas precisou fazer um pouso de emergência, na noite desta sexta-feira (24/1), em Manaus (AM), devido a problemas técnicos. Segundo nota, por orientação de Lewandowski, a Polícia Federal recepcionou os brasileiros e determinou às autoridades e representantes do governo norte-americano a imediata retirada das algemas. Desrespeito“O ministro destacou ao presidente o flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”, afirma o Ministério na nota oficial, que também afirmou que, ao tomar conhecimento da situação dos brasileiros, “Lula determinou que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse mobilizada para transportar os brasileiros até o destino final, de modo a garantir que possam completar a viagem com dignidade e segurança.” A FAB informou, neste sábado (25/1), que uma aeronave KC-30 foi destacada, após solicitação do governo federal, para prestar apoio a passageiros deportados procedentes dos Estados Unidos que aguardam o término de seu traslado em Manaus – do Amazonas. A aeronave, segundo a FAB, decolou da Base Aérea de Brasília às 13 horas, com pouso previsto para 14h30 no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na capital amazonense. “O Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatiza que a dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valores inegociáveis”, afirma a nota. Segundo a Casa Branca – sede do Governo dos Estados Unidos da América (EUA) as autoridades americanas já prenderam 538 imigrantes ilegais de diferentes nacionalidades e deportaram “centenas” desde o início do novo mandato de Trump.
Quem quer ser um bilionário?
Nunca foi tão fácil! p/ Tatiana Dias – Intercept Brasil Não sei vocês, mas eu gastei bons minutos vendo as fotos dos bilionários das big tech alinhados, em traje de gala, na posse de Donald Trump. Naquela foto, mesmo que não dê para enxergar, estão bilhões e bilhões de dólares (trilhões?), assim como as vidas de bilhões e bilhões de pessoas pelo mundo. Olhei para seus rostos e sorrisos cínicos. São os sorrisos de quem está arrastando a humanidade para o colapso. Um relatório muito oportuno da Oxfam, também lançado nesta semana, traz muitas evidências sobre o que há por trás daqueles rostos felizes. Nunca foi tão fácil ser um bilionário – para quem já chegou lá. Quanto pior o mundo, melhor para os poucos super-ricos que sentam em cima da população mundial. Foi assim na pandemia e está acontecendo de novo: de um ano para cá, surgiram 204 novos bilionários no mundo. E eles estão enriquecendo três vezes mais rápido do que em 2023: US$ 2 milhões por dia, em média. Nesse ritmo, o planeta caminha para ter não apenas um, mas cinco trilionários em uma década. Enquanto isso, destaca o relatório, o número de pessoas que vivem na pobreza pelo mundo praticamente não mudou. O relatório também aborda o quanto essa elite financeira é, também, herdeira do colonialismo, e ajuda a perpetuar relações de poder e desigualdade entre os países. Segundo o relatório, o 1% mais rico do Norte Global extraiu US$ 30 milhões por hora do Sul Global em 2023. Embora essa elite financeira venda a ideia de que qualquer um pode chegar lá e o que vale é a meritocracia – um conceito repetido à exaustão por Trump –, a verdade é que o dinheiro dessas pessoas vem, em sua maioria, de heranças, corrupção, monopólios ou conexões com a realeza. Nada de novo no front. O colonialismo digital – que se materializa na imagem dos bilionários de tecnologia alinhados a Trump – é um dos pilares dessa nova exploração colonial, aponta a Oxfam. “Ao controlar o ecossistema digital, as grandes empresas de tecnologia controlam as experiências mediadas por computador, o que lhes dá poder direto sobre os domínios político, econômico e cultural da vida”, diz o texto. Apesar de defenderem a liberdade e o livre mercado, a verdade é que essa indústria é marcada por monopólios – basta lembrar que o Google domina 90% do setor de buscas – e vive de transformar a vida das pessoas em dinheiro, com múltiplas violações de privacidade e outros direitos no caminho. “O setor de Big Tech é fundamental para novas formas de colonialismo econômico e extrema desigualdade no século 21″, diz a Oxfam. De forma cruel, essas várias formas de exploração dos mais pobres acontecem ao mesmo tempo em que a indústria e seus CEOs prometem e materializam promessas de enriquecimento e ascensão social por meio da tecnologia. O Brasil já utiliza IA generativa mais do que a média mundial. O presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, diz que essa adesão dócil do brasileiro à IA é “inspiradora”. Eu acho extremamente preocupante. Enquanto entubam as últimas novidades buscando extrair ao máximo de populações marcadas pela pobreza, informalidade e escolaridade baixa em países como o Brasil, essas empresas também minam qualquer possibilidade de resistência ou de imaginação de realidades alternativas. Presos nas telas 24/7, ficamos anestesiados. Temos sempre a sensação que falta tempo, enquanto o mundo social se fragmenta, como descreve o filósofo Jonathan Frazer no excelente e deprimente livro “Terra Arrasada” (editora Ubu). “É notável que, em um momento de perigos sem precedentes para o futuro do planeta e para a própria sobrevivência de humanos e animais, tantas pessoas optem por se confinar voluntariamente em armários digitais dissecados e concebidos por um punhado de corporações sociocidas”, ele escreve. E sentencia: “rotas para um mundo diferente não serão encontradas nas ferramentas de busca da internet”. A juventude não tem espaço para criar e imaginar um outro futuro: no lugar disso, as possibilidades são a aceleração do sistema em curso. “A prioridade é sabotar a possibilidade de uma juventude potencialmente rebelde e, a fim de ocultar um futuro sem empregos em sem planeta, aposta-se na ficção tétrica de uma geração que aspira virar ‘influencer’, fundadora de startups, ou que de algum modo se alinha com os valores embotados do empreendedorismo”. Com a monetização de absolutamente tudo, as redes sociais – ou melhor, as empresas dos amigos do Trump – prometem a possibilidade de riqueza, materializada pelos homens bem-sucedidos que vendem o discurso meritocrático. “Mas a realidade da internet está em sua eficiência em canalizar os minúsculos ativos de muitos em direção à carteira de investimentos de uma elite de poucos”, sintetiza Frazen, bem antes que os bilionários hi-tech saíssem do armário abraçando o sociopata que chegou à Casa Branca. A crise não é sobre as big tech; elas materializam a crise do capitalismo contemporâneo. “É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo”. A célebre frase que intitula a edição brasileira de “Realismo Capitalista” (Autonomia Literária), do filósofo Mark Fisher, ajuda a explicar. Fisher explica como o capitalismo se introjetou nos nossos inconscientes, na cultura, no modo de pensar e ver o mundo, de tal forma que se torna uma realidade quase indiscutível. Nós não construímos alternativas porque nem sequer conseguimos imaginá-las. O capitalismo engole tudo. A maneira como o discurso ambiental foi apropriado por empresas que violam direitos indígenas para ganharem dinheiro vendendo créditos de carbono é um exemplo. Permanecer no X depois da saudação nazista de Elon Musk porque, bem, não consegue sair ou todo mundo está lá, também. O realismo capitalista faz com que fiquemos com uma sensação de derrota, como se não houvesse escapatória. Transposto para a tecnologia, esse realismo de plataforma, como chamou o artista e pesquisador Ben Grosser, funciona mais ou menos da mesma forma. É como se não houvesse saída. O sistema é eficiente para sufocar as possibilidades alternativas, de modo que só floresçam as iniciativas
Mulher pula de carro em movimento após ser assediada por motorista de aplicativo
‘Me joguei’, disse a mulher! Uma mulher de 59 anos precisou se jogar de um carro em movimento durante uma corrida de aplicativo para fugir de uma situação de assédio, em Palmas. A vítima estava a caminho do trabalho quando recebeu comentários impróprios por parte do motorista. Ela contou que no momento só pensou em uma saída para escapar de um possível abuso: “Ele teve que reduzir a marcha para entrar em uma rotatória e nesse momento eu me joguei do carro”. O caso aconteceu na manhã do dia 15 de janeiro deste ano. A vítima, que preferiu não se identificar, contou que no momento que entrou no carro, o motorista não falou com ela. Mas em dado momento, quando passavam pela quadra 503 Sul, ele começou a observá-la e fazer os comentários. “Mas de uma forma inesperada essa cara vira para trás, move o braço para trás, com uma cara de intimidade e com um sorriso horrível, e falou algo sobre minha aparência e sobre uma determinada parte do meu corpo com uma cara nojenta”, relembrou, afirmando que ele falou das unhas dela, que ela estava bonita e até tentou tocá-la. A mulher disse que pediu para ele parar o veículo, inclusive o repreendendo pela abordagem e comentários, mas o homem se recusou. Nesse momento ela percebeu que ele desviou da rota que seguiria para o trabalho dela. Movida pelo medo do que poderia acontecer em seguida, ela resolveu que tinha que sair daquele veículo de alguma forma. “Nesse momento eu entendi que se eu não me jogasse do carro poderia ser abusada. Então abri o carro, pedi socorro para as pessoas que passavam e ninguém me ajudou. Ele teve que reduzir a marcha para entrar em uma rotatória e nesse momento eu me joguei do carro”, contou. A mulher disse que o motorista não parou quando ela caiu do carro. Segundo ela, ele aumentou a velocidade e fugiu do local. OcorrênciaNa queda, a mulher machucou a coluna e um dos braços. Depois dessa situação que deixou traumas para vítima, ela procurou a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM – Palmas – Tocatins) e devido à natureza criminal, de importunação sexual, as investigações correm sob sigilo. A vítima também procurou a empresa responsável pela plataforma do serviço de transporte de aplicativo para relatar a situação. Segundo ela, a empresa ofereceu suporte caso precisasse de atendimento médico na rede particular. Entretanto, ela recebeu a informação de que o motorista só seria bloqueado após a empresa analisar a situação. “Por mais que eu tivesse mandado o boletim de ocorrência, eles precisavam ter certeza do acontecido. Isso eu acho muito sério”, disse. “Vejo que estamos em um tempo onde muitas mulheres estão sendo assediadas por motoristas de aplicativo. Depois do que me aconteceu, descobri que isso a comum”, lamentou a vítima. A Uber informou ao g1 que não conseguiu localizar o caso, pois a cliente não forneceu os dados do motorista. Casos registradosDe acordo com a Secretaria de Segurança Pública, em 2024 foram registrados 52 casos de assédio sexual e 300 de importunação sexual no Tocantins. Uma das orientações para ofertar mais segurança aos passageiros que recorrem aos carros de aplicativo é usar as ferramentas da plataforma, como o compartilhamento da rota e a conferência das informações do veículo e do motorista, conforme orientou a delegada Fernanda de Siqueira. “Se ela perceber alguma conduta inadequada, algum comentário inadequado por parte do motorista ela pode reportar diretamente para o aplicativo, pode acionar alguém de sua segurança, ou até mesmo ligar para o 190 e acionar a Polícia Militar, que pode ir até esse veículo”, detalhou a delegada. Além das dicas, a orientação é confirmar se a corrida foi finalizada no aplicativo. Em qualquer problema, deve-se registrar o boletim de ocorrência, assim como fez a mulher vítima de importunação. “A polícia tem ferramentas de investigação, hoje a gente tem uma legislação que dá respaldo para as formas de investigação para conseguir desvendar a autoria e comprovar a materialidade desse delito”, completou a delegada Fernanda de Siqueira.