Gasto de R$ 772.131,20 com viagens internacionais da agência também é alvo de requerimentos da oposição ao governo Lula na Câmara Federal Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), membros da Membros da Frente Parlamentar Pelo Livre Mercado (FPLM), protocolaram requerimentos na Câmara dos Deputados pedindo esclarecimentos sobre viagens internacionais feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e mais a compra de um imóvel no valor de R$ 687,5 milhões. Os requerimentos serão despachados pela presidência da Casa de Leis para seguirem ao Ministério dos Transportes. Segundo a Frente Parlamentar, em 2024, a ANTT gastou R$ 772.131,20 com deslocamentos ao exterior para apenas cinco diretores, mesmo diante de um bloqueio de R$ 93 milhões no orçamento da agência. O presidente da ANTT, Rafael Vitale, esteve fora do país por 45 dias, visitando destinos como China, Reino Unido, EUA, Portugal e Uruguai, acumulando R$ 90 mil em diárias. Outro diretor, Felipe Fernando Queiroz, viajou por 65 dias, com despesas totais de R$ 217,3 mil. Transparência“O brasileiro está pagando a conta de uma agência reguladora que gasta milhões em viagens internacionais e ainda compra um prédio sem licitação, sem qualquer transparência. Precisamos esclarecer essa situação”, afirmou Nikolas Ferreira. “O governo fala em responsabilidade fiscal, mas permite que uma agência reguladora faça uma compra milionária sem licitação. Queremos transparência e respostas sobre essa negociação”, completou Gustavo Gayer. Gasto públicoRodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM) e secretário-executivo da FPLM, afirmou que os requerimentos são fundamentais para garantir a boa gestão dos recursos públicos. “Não podemos aceitar que milhões de reais sejam gastos sem justificativa clara, enquanto o país enfrenta dificuldades fiscais e uma alta de inflação, que dói diretamente no bolso do brasileiro”, concluiu Marinho. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) é um órgão federal vinculado ao Ministério dos Transportes, dirigido por Renan Filho. O órgão é responsável pela regulação, fiscalização e planejamento do setor de transportes terrestres no Brasil, incluindo rodovias, ferrovias e transportes multimodais.
Oposição cobra explicações sobre compra de imóvel pela ANTT por R$ 687,5 milhões
Advogado de Marconi Perillo ajudou em esquema de desvio de recursos da Saúde de Goiás, aponta MPF
Conforme MPF, João Paulo Brzezinski (foto) chegou a transferir montantes significativos para familiares do ex-governador Marconi Perillo João Paulo Brzezinski, ex-assessor pessoal e advogado de Marconi Perillo, foi apontado como participante do esquema de desvio de recursos públicos na saúde de Goiás, ocorrido entre 2012 e 2018. A Justiça Federal, ao deferir a Operação Panaceia, apontou o envolvimento dele em irregularidades como fraude, lavagem de dinheiro e superfaturamento. Conforme o Ministério Público Federal apresentou à Justiça, João Paulo Brzezinski chegou a transferir montantes significativos para pessoas ligadas ao ex-governador Marconi Perillo, incluindo a esposa e irmão dele. O ex-governador Marconi Perillo negou qualquer envolvimento com as irregularidades. A defesa do político ressaltou que a família de Perillo não está sendo investigada e que a operação faz uma falsa acusação, a qual causou constrangimento a ele – leia a íntegra ao final do texto. O escritório Brzezinski Advogados refutou as acusações de superfaturamento e irregularidades nos pagamentos, alegando que os valores mencionados no inquérito são falaciosos. A defesa reforçou que todas as medidas legais estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e “assegurar a verdade” – leia nota na íntegra ao final do texto. A denúncia do MPF apontou que o escritório de Brzezinski recebeu R$ 2,6 milhões da Gerir entre 2015 e 2016, mas a organização social (OS) declarou apenas R$ 1 milhão em sua prestação de contas. Após o fim do contrato, o escritório teria recebido cerca de R$ 4,5 milhões adicionais da instituição. Em nota, a defesa da OS repudiou a operação policial e disse que as investigações “violaram o princípio constitucional da duração razoável do processo”. A advogada Eloiza Emidio afirmou ainda que confia que a Justiça irá corrigir as distorções da operação – leia nota na íntegra ao final do texto. O MPF também apontou um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo outros empresários. Uma das empresas envolvidas teria recebido mais de R$ 738 milhões da companhia de Brzezinski, o que, segundo o MPF, evidencia o “escoamento” de recursos do esquema. Para o MPF, os envolvidos “lançaram mão de subterfúgios para escoar os valores provenientes desse esquema de fraude e corrupção e, com isso, dissimular a origem ilícita e conferir uma roupagem de licitude ao produto e ao proveito dos crimes praticados”. A investigação do MPF aponta: Grandes transferências: Brzezinski e suas empresas realizavam transferências significativas de recursos provenientes de órgãos públicos, sem respaldo contratual adequado. Um exemplo disso são os pagamentos realizados pela Gerir ao escritório de Brzezinski, totalizando R$ 2, 6 milhões entre 2015 e 2016, enquanto as prestações de contas informavam valores muito menores.Repasses de valores: Os escritórios de Brzezinski transferiam grandes quantias a pessoas ligadas a Marconi Perillo, incluindo membros de sua família, logo após o recebimento de pagamentos pela Gerir. Um exemplo é a transferência de R$ 100 mil para a esposa de Perillo.Criação de empresas: O grupo investigado constituiu várias empresas com o objetivo de movimentar valores e abrigar imóveis rurais. Algumas das empresas receberam quantias expressivas de recursos, mas não apresentavam receitas próprias.Transações suspeitas: As transações realizadas por essas empresas envolviam valores elevados e lançamentos com descrições vagas, sem especificar a identidade do destinatário. Entenda a operaçãoA Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) investigam um esquema de corrupção na Saúde de Goiás entre os anos de 2012 e 2018. O esquema envolvia desvio de dinheiro público e contratos ilegais feitos pela organização social (OS) Gerir, que administrava dois hospitais em Goiânia. Entre os investigados, está o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A CGU relatou que as investigações começaram em 2019, depois que a PF recebeu informações anônimas. Na quinta-feira (6), os órgãos federais deflagaram a Operação Panaceia em que foram cumprimos 11 mandados de busca e apreensão em Goiânia e Brasília. Dentro da operação, a Justiça Federal determinou ainda o sequestro de R$ 28 milhões dos investigados. A controladoria afirmou que os recursos desviados vinham do Sistema Único de Saúde (SUS). A OS Gerir, investigada na operação, recebeu mais de R$ 900 milhões por meio de contatos com o governo estadual. A OS administrava o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e o Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). InvestigaçãoA Polícia Federal informou que são investigados os crimes de desvio de recursos (peculato), corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A soma de todos os crimes pode levar a 40 anos de prisão, informou a Polícia Federal (PF). Entre os investigados, está Marconi Perillo, governador do estado na época em que os desvios teriam acontecido. Ele, que é atual presidente nacional do PSDB, afirmou ser inocente em post nas redes sociais. “Não tem um único centavo em minhas contas e de minha família que não seja oriundo do meu trabalho e declarado no Imposto de Renda”, escreveu Perillo. O PSDB também se manifestou por meio de nota e disse que confia que as investigações irão comprovar que Perillo não cometeu nenhum crime. Quarteirização e desvioDe acordo com a PF, a OS Gerir tinha um contrato com o governo de Goiás para administrar dois hospitais de urgência da capital. A empresa fazia outros contratos com outras empresas para realizar o serviço. As investigações apontaram que essas empresas contratadas pela OS eram vinculadas a administradores da organização social e a agente públicos. “Parte do dinheiro recebido por essas empresas retornava aos políticos e aos próprios administradores da organização social, o que é vedado por Lei”, informou a polícia. Contratos ilegaisA CGU informou que os contratos firmados entre a OS Gerir e as empresas tinham descrições genéricas, sem especificação dos serviços. A controladoria disse que nem mesmo os quantitativos eram determinados, “o que tornou impraticável a fiscalização da execução dos Contratos de Gestão”. Notas fiscais e outros documentos extraídos do sistema de prestação de contas indicam que pagamentos foram feitos sem a devida “medição”, considerou a controladoria. As investigações apontaram ainda que foram firmados contratos semelhantes, que indicam a “sobreposição de contratações e desperdício de recursos públicos”, disse a CGU. Nota de
Banco Central anuncia falência de dois bancos
Falência no sistema financeiro preocupa milhões de brasileiros geram alerta e levantam questões sobre segurança no mercado Recentemente, o Banco Central do Brasil anunciou a falência de duas instituições financeiras: a BRK Financeira e a PortoCred. Esse evento gerou grande preocupação entre investidores e clientes, já que ambas as instituições estavam envolvidas em processos de liquidação extrajudicial. A situação é um marco significativo, levantando questões sobre a segurança e a regulamentação do sistema financeiro do país. A BRK Financeira enfrentava uma situação financeira complicada desde fevereiro de 2023, quando entrou em liquidação extrajudicial. Problemas de gestão e descumprimento de normativas legais foram determinantes para o colapso da instituição. Já a PortoCred foi alvo de medidas semelhantes, também impactando seus investidores e titulares de créditos. O papel do fundo garantidor de créditoEm meio a esse cenário de incertezas, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) desempenha um papel crucial para todo banco e instituição financeira. O FGC é uma entidade privada sem fins lucrativos que busca minimizar o impacto da falência de instituições financeiras sobre investidores e clientes. A orientação do FGC é fundamental para guiar os clientes das instituições falidas sobre como devem proceder para tentar recuperar seus investimentos. Os detentores de depósitos e outros títulos de crédito que se encontravam com a BRK Financeira e a PortoCred são encorajados a buscar informações diretamente com o FGC. O sistema financeiro brasileiro conta com o suporte dessa entidade, que oferece um nível de segurança ao deter mecanismos de proteção, embora limitados por valores máximos garantidos. Como evitar situações semelhantes?As recentes falências levantam a importante questão: como evitar que outras instituições financeiras sigam o mesmo caminho? Os analistas apontam que há uma clara necessidade de revisão das práticas de supervisão e de regulamentação do setor. Enfatiza-se a importância de implementar políticas mais rígidas e ampliar a transparência na gestão das instituições financeiras. Para efetuar essa mudança, algumas ações podem ser sugeridas:Revisão dos processos de auditoria interna e externa das instituições financeiras.Fortalecimento das normas de compliance e governança corporativa.Maior vigilância por parte dos órgãos reguladores.Educação dos consumidores sobre a importância da diversificação dos investimentos. Como os clientes podem proteger seus investimentos?Em face de tais acontecimentos graves, a segurança dos investimentos torna-se uma prioridade para muitos investidores. Há algumas medidas proativas que eles podem adotar para se protegerem melhor contra riscos semelhantes no futuro: Manter-se informado sobre a saúde financeira das instituições nas quais investem.Conferir regularmente os comunicados e diretrizes emitidos pelo Banco Central e pelo FGC.Buscar orientação de consultores financeiros, quando necessário, para diversificar adequadamente suas carteiras de investimentos. Impactos das falências no cenário econômicoA falência da BRK Financeira e da PortoCred não afeta apenas seus clientes diretos, mas tem repercussões mais amplas para o cenário econômico e financeiro nacional. A confiança do público no sistema bancário é abalada, tornando-se essencial a implementação de medidas que restituam essa confiança. A longevidade e a estabilidade econômica do país dependem de regulamentos eficazes, transparência e gestão responsável. Em um contexto onde a integridade e a estabilidade do setor financeiro são fundamentais, eventos como esses servem como um alerta importante. Governos, instituições e investidores compartilham a responsabilidade de agir de maneira preventiva para garantir um sistema financeiro robusto que proteja os interesses de todos os envolvidos.
Caiado acompanha solenidade de posse dos novos dirigentes do TRT-18
Desembargador Eugênio Cesário assume a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, enquanto a desembargadora Iara Rios foi empossada como vice-presidente e corregedora regional O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) prestigiou, sexta-feira (07/02), a posse dos novos dirigentes do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), durante solenidade realizada no Auditório dos Goyazes, na sede do órgão, em Goiânia. O desembargador Eugênio Cesário assume a presidência da instituição pelos próximos dois anos, enquanto a desembargadora Iara Rios foi empossada como vice-presidente e corregedora regional do TRT-18. Durante o evento, Caiado destacou a relevância do trabalho realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, não só pelos serviços prestados, mas também pela parceria com o Governo de Goiás nas ações do Goiás Social pelos municípios goianos. “É um trabalho de muita sintonia e parceria. Um tribunal que é referência na boa aplicação do seu orçamento, da mesma forma que o Estado de Goiás vem zelando para ter essa mesma dedicação e empenho com o dinheiro público”, sublinhou o gestor estadual. “Nós pretendemos manter o TRT-18 no nível que já está, com uma prestação de serviço de altíssimo nível para a comunidade goiana, que pode se orgulhar de ter um Judiciário que a atende num nível de primeiro mundo”, assegurou Eugênio Cesário, que foi eleito em sessão do Tribunal Pleno em outubro de 2024. O TRT-18 destaca-se entre os tribunais trabalhistas de médio porte, tendo conquistado, por cinco vezes, a categoria Diamante na premiação anual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para Cesário, a principal prioridade da nova gestão é a de dar vazão ao volume de casos do tribunal. Para isso, a instituição pretende adotar o uso de Inteligência Artificial no judiciário, para que o jurisdicionado possa continuar tendo um serviço no nível que ele merece. “O crescimento de demandas é exponencial, assim como o crescimento da economia em Goiás”, comparou Cesário. Cesário assume o cargo sucedendo o desembargador Geraldo Nascimento, de quem foi vice-presidente entre 2023 e 2025. Ao transmitir o cargo, Geraldo do Nascimento enfatizou que, em dois anos à frente da casa, teve a honra de servir à justiça do trabalho sempre em busca da justiça social e celeridade processual, de forma humana e dinâmica. “Exercemos nosso trabalho com integral dedicação e responsabilidade, com uma equipe de servidores comprometida em manter o excelente conceito deste tribunal”, discursou. Nascimento desejou sorte ao novo presidente, quem considera ter experiente sabedoria e excelência. “Nossa regional está em mãos sábias e seguras, e Eugênio Cesário conduzirá esse tribunal a novos patamares”, projetou. Na mesma solenidade, foram empossados o desembargador Daniel Viana Júnior, como ouvidor; a desembargadora Kathia Albuquerque, para a ouvidoria da Mulher; e a desembargadora Rosa Nair Reis, à diretora da Escola Judicial (Ejud 18). A nova vice-presidente do TRT-18, desembargadora Iara Rios, pontuou a importância da Justiça do Trabalho para a sociedade no serviço de atendimento às demandas do trabalhador. “Estamos vivendo uma modernização nas relações de trabalho e acho que a Justiça do Trabalho está preparada para atender a essas demandas, que são tão dinâmicas”, comentou. Estiveram presentes à solenidade o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Goiás, Rafael Lara; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Alpiano Prado; além de prefeitos, vice-prefeitos, deputados e demais autoridades. Currículo O desembargador Eugênio José Cesário Rosa está no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região desde 2013, onde já ocupou as funções de vice-presidente e corregedor regional, além de ter sido diretor da Escola Judicial no biênio 2019/2020 e coordenador do Programa Trabalho Seguro nos anos de 2017 e 2018. Integra, desde 2010, o Comitê de Planejamento Estratégico do TRT-GO e já atuou também na defesa da proteção ambiental e aos povos da floresta, sendo autor do projeto da Fundação Chico Mendes. Já a desembargadora Iara Teixeira Rios integra o TRT-GO desde 2014 e já foi coordenadora da Comissão Regional de Combate ao Trabalho Infantil da instituição, entre 2015 e 2018, e diretora da Escola Judicial do Tribunal de 2021 a 2023. Além disso, já coordenou a Comissão de Incentivo à Participação Institucional Feminina entre 2019 e 2021. Atualmente, é coordenadora do Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão do órgão.
Deportações de Trump atingem em cheio imigrantes bolsonaristas
O blogueiro Allan dos Santos (foto) – bolsonarista fanático – poderá ser peado e deportado Centenas de Líderes evangélicos que ministram cultos em cidades norte-americanas têm alertado que o governo Trump está prendendo e deportando brasileiros bolsonaristas, frequentadores de suas igrejas, segundo apurou a mídia conservadora. Pastores brasileiros que atuam em solo norte-americano chegam a falar em “perseguição”. A maioria é de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que se transformaram em alvo do governo de Donald Trump, entre eles o blogueiro Allan dos Santos, que se encontra foragido em algum ponto dos EUA.” Bolsonaro apoia Trump, que deporta imigrantes brasileiros que apoiam o ex-presidente e tinham uma simpatia pelo atual presidente dos Estados Unidos influenciados por Bolsonaro. Essa é uma mistura muito ruim para nós”, comentou um líder evangélico, em condição de anonimato.Líderes evangélicos que ministram cultos em cidades norte-americanas têm alertado que o governo Trump está prendendo e deportando brasileiros bolsonaristas, frequentadores de suas igrejas, segundo apurou a mídia conservadoraLíderes evangélicos que ministram cultos em cidades norte-americanas têm alertado que o governo Trump está prendendo e deportando brasileiros bolsonaristas, frequentadores de suas igrejas, segundo apurou a mídia conservadora.Por Redação – de São PauloO ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) foi alertado, nesta sexta-feira, para o risco que corre, politicamente, com a deportação de imigrantes brasileiros nos EUA. A maioria é de apoiadores do ex-presidente que se transformaram em alvo do governo de Donald Trump, entre eles o blogueiro Allan dos Santos, que se encontra foragido em algum ponto dos EUA. DeportadosEnquanto o símbolo da admiração bolsonarista expulsa brasileiros em voos militares, algemados e acorrentados, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem atuado para que os deportados cheguem ao Brasil em condições dignas, ao contrário do que ocorreu com o último voo que pousou em Manaus, no final de janeiro. Na ocasião, os imigrantes foram tratados feito animais e relataram ter sofrido agressões físicas e psicológicas durante o voo, por parte dos militares norte-americanos. A orientação do governo brasileiro é evitar a repetição dessas cenas e garantir que os deportados tenham acesso à direitos básicos, como água e ir ao banheiro. Apesar do desrespeito aos brasileiros, aliados de Bolsonaro têm migrado para a rede social Truth, criada por Trump. O grupo conservador vê a plataforma como um espaço sem restrições para suas publicações e pretende utilizá-la para provocar o ministro Alexandre de Moraes, na expectativa de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) acionar o próprio Trump, em caso de uma ofensa grave.
Primeira-dama Karynne Sotero participa do Encontro Mulheres do Agro
Evento destacou o protagonismo feminino no agronegócio tocantinense Acompanhando o governador Wanderlei Barbosa em agenda no sul do estado, a primeira-dama do Tocantins, Karynne Sotero, que também é secretária extraordinária de Participações Sociais, participou nesta sexta-feira (7/2) do Encontro Mulheres do Agro, parte da programação do 3º Farm Day do Fazendão. Durante o evento, a primeira-dama Karynne Sotero falou sobre importância do apoio do Agro para o sucesso do projeto “Agrotins Alimenta Quem Precisa “, a arrecadação das doações foi realizada em 2024 na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins. “Quando participei da Agrotins no ano passado, busquei em Deus uma forma de contribuir e surgiu a ideia do projeto Agrotins Alimenta Quem Precisa. Com o apoio dos empresários e produtores, arrecadamos mais de 130 toneladas de alimentos, e com eles conseguimos ajudar muitas pessoas por meio de instituições e projetos sociais. Esse projeto cresceu e hoje mobiliza solidariedade em todo o estado. Nossa missão é servir, e minha maior inspiração é Jesus Cristo, que esteve no mundo para cuidar de todos, sem distinção”, afirmou. O encontro reuniu mulheres que são referência no setor e foi mediado por Ariane Stival, vice-presidente do Grupo Fazendão, que relatou sua transição da medicina para a gestão do agronegócio. “Eu me lembro bem do dia que o meu esposo Volney me disse: ‘Ariane, hoje você não vai vestir o jaleco, hoje você vai colocar uma camisa e ir pra indústria comigo’. Hoje eu tenho muito orgulho da minha contribuição para a empresa e de cada projeto que implementei”, relatou. Uma das convidadas foi Caroline Barcellos, presidente da Aprosoja Tocantins e primeira mulher a ocupar esse cargo desde a fundação da entidade em 1990. À frente de uma das associações mais importantes do agro, Caroline Barcellos compartilhou como a educação recebida dos pais a preparou, desde a infância, para ocupar espaços tradicionalmente masculinos. “Meu pai nos criou para enfrentar desafios, Minha mãe também teve um papel fundamental, nos mostrando como ser fortes, corajosas e conscientes do nosso espaço, sabendo que podemos estar onde conquistamos estar”, relatou a presidente da Aprosoja. O Tocantins se destaca como o maior produtor agrícola da região Norte e possui o 10º maior rebanho do Brasil, com 11,2 milhões de cabeças de gado registradas em 2024. O setor agropecuário é um dos pilares da economia estadual, movimentando bilhões em investimentos e gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Fátima Martins, sócia da XP Inc., empresa listada na Bolsa Americana, enfatizou a importância do autoconhecimento e da autoconfiança para o sucesso profissional. “O que sempre digo, inclusive para minha filha de 13 anos, é que o primeiro passo para o sucesso é ter orgulho de quem você é. Quando acreditamos na nossa capacidade, buscamos conhecimento e enfrentamos desafios com coragem, não há limites para onde podemos chegar.” Inara Machado que passou a liderar a gestão da Fazenda Trevo, em Itapiratins, após o falecimento do esposo, Orlando Macha, citou a importância da troca de experiências entre as mulheres do agro. “Criei um grupo para reunir mulheres que, assim como eu, enfrentam desafios na gestão do agro e precisam de apoio. Começamos trocando informações sobre mercado, negociações e dificuldades do dia a dia, e hoje nos conectamos com produtoras de todo o estado. Quando temos conhecimento e apoio, ganhamos segurança para tomar decisões e seguir em frente”, disse. Farm Day O 3º Farm Day do Fazendão segue até este sábado (8), reunindo produtores, empresários e especialistas para debater as tendências do agro e impulsionar novos negócios no estado.
Deputado Amélio Cayres pede reforma na Escola Estadual de Cachoeirinha
O deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos) solicitou, em Sessão Plenária, a realização de reforma na Escola Estadual Raimundo Nonato Torres, no município de Cachoeirinha – Tocantins. A unidade atende crianças, adolescentes e adultos tanto da cidade quanto dos assentamentos da região. De acordo com o parlamentar, é fundamental que a escola passe por manutenções regulares, com melhorias no ambiente para os estudantes. “A vereadora professora Márcia nos trouxe esse pedido para fazer reformas que ajudem a manter a Escola em boas condições, com pintura renovada e manutenção das carteiras escolares. Por isso, pedi o envio ao Governo do Tocantins para conseguirmos essas melhorias”, explicou Amélio Cayres. A matéria legislativa passará pelos trâmites de praxe para aprovação em Plenário e posterior envio à Secretaria de Estado da Educação, responsável pela Escola, para dar andamento nos procedimentos necessários.
O desespero de Marconi Perillo
“ Marconi está confundindo” Lado oposto com apostolado” A decisão judicial que levou à deflagração da Operação Panaceia, na quinta-feira (6/2), aponta que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) sabia que seria alvo de buscas por parte da Polícia Federal (PF). Diante da informação antecipada e para tentar desviar o foco, o tucano investiu na construção de uma narrativa de perseguição política liderada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ou seja: ” Marconi está confundindo” Lado oposto com apostolado”. Na quinta-feira, agentes da PF bateram na porta da casa de Perillo, em um condomínio de luxo de Goiânia, durante a operação que apura possíveis fraudes e desvios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Os crimes envolvem dois hospitais estaduais de Goiás, entre os anos de 2012 e 2018, período em que o tucano era governador de Goiás. Houve o bloqueio de bens dos investigados, que incluem Marconi e membros de sua família. A decisão judicial que autorizou a operação narra que, em outubro de 2024, Perillo obteve liminar em habeas corpus, determinando a suspensão do inquérito até o julgamento do mérito. Já em janeiro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a retomada do inquérito com a condição de conclusão em 90 dias. Inicialmente, a deflagração da operação foi autorizada pela Justiça Federal em dezembro de 2023, mas o cumprimento foi barrado por uma ação do Ministério Público Federal (MPF), que discordou da decisão judicial que impedia a prisão de nove dos investigados. Tais fatos comprovam que a iminente deflagração da operação já estava no radar da defesa do ex-governador. Então, orientado pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Perillo intensificou nas últimas semanas a publicação de vídeos em que ataca Caiado deliberadamente. A intenção era usar de uma rivalidade política para criar o factoide de que o governador teria algum envolvimento na ação da PF, motivado por uma disputa política. Para completar a narrativa, aliados de Perillo passaram a espalhar a informação de que a atual superintendente da PF em Goiás, delegada Marcela Rodrigues de Siqueira Vicente, era cotada para assumir a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). Tal suposição foi prontamente rechaçada pelo governo estadual na época. Por fim, a manifestação pública de Marconi Perillo sobre a operação arremata o plano. Em nota, o ex-governador atacou Caiado e afirmou ser vítima de perseguição. Mas a Operação Panaceia, cujo Perillo é alvo, ocorre em âmbito nacional, via Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal. Desvio de recursosO esquema investigado aponta como suspeitos os contratos da Organização Social Instituto Gerir, responsável pela gestão de dois hospitais estaduais entre 2012 e 2018, com o escritório de João Paulo Brzezinski, que atuava também como advogado pessoal do então governador Marconi Perillo. Segundo o inquérito, esse mesmo escritório teria sido excessivamente favorecido porque além da Gerir, foi contratado por outras nove OSs de hospitais estaduais para prestação de serviços advocatícios. O relatório indica que o escritório recebeu somente da OS investigada R$ 4,79 milhões (entre 2013 e 2018). E um “grupo de pessoas jurídicas ligadas ao advogado” recebeu R$ 7,42 milhões (entre 2012 e 2018).
Lula diz que venceria Bolsonaro novamente se o ex-presidente puder concorrer em 2026
Lula também disse que pesquisas de opiniões recentes sobre o cenário eleitoral para 2026 estão muito distantes do pleito Reuters O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou quarta-feira (5/2) que o futuro eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) só depende da Justiça, mas declarou que, caso ele possa concorrer à Presidência em 2026 contra o atual chefe do Executivo, será derrotado mais uma vez. Falando em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM Belo Horizonte (MG), Lula também disse que pesquisas de opiniões recentes sobre o cenário eleitoral para 2026 estão muito distantes do pleito e afirmou: ” Não há como elas acertarem o resultado quase dois anos antes da votação”. explicou o presidente Lula.
Motta faz aceno a bolsonaristas e diz que 8/1 não foi golpe
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (7) que “não teve” golpe no 8 de Janeiro, em aceno a bolsonaristas. O que aconteceu Motta falou em agressão, mas minimizou golpe. Em entrevista à Arapuan FM, de João Pessoa, ele deu sua opinião sobre os atentados aos prédios dos três Poderes em 2023. O presidente da Câmara afirmou que o episódio “foi uma agressão às instituições”, mas relativizou sobre a tentativa de golpe de Estado. “Agora, querer dizer que foi um golpe… Golpe tem que ter um líder, golpe tem que ter uma pessoa estimulando, tem que ter apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas. Não teve isso. Ali foram vândalos, baderneiros com inconformidade com o resultado da eleição, demonstrando sua revolta, achando que aquilo ali poderia resolver [e fazer] talvez o não prosseguimento do mandato do presidente Lula. E o Brasil foi muito feliz na resposta” – Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados Federais. Deputado paraibano afirma que vai tratar o PL da Anista com “isenção”. Eleito com o apoio do PT e do PL, Hugo Motta tem dito que não podem exigir desequilíbrio na atuação dele. “Eu vou procurar, naquilo que me cabe, ser correto com todos e conduzir a Casa com isenção. É isso que o presidente da Casa tem que fazer”. É uma pauta que divide a Casa, que gera tensionamento com o Judiciário, com o Executivo, por isso o nosso cuidado em tratar sobre o tema. Eu não posso chegar aqui e dizer: vou pautar semana que vem, ou não vou pautar de jeito nenhum. Será um tema que nós estaremos analisando, digerindo e conversando porque o diálogo tem que ser constante“- Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados Federais. ” Sem impeachment. Ele afirmou que não pretende discutir um pedido de impeachment de Lula por suposta pedalada fiscal no programa Pé-de-Meia. “Não está no nosso horizonte movimentos de trazer instabilidade ao país”, disse Motta. Hugo Motta terá que lidar com a pressão por anistia aos presos do 8 de Janeiro. Durante a campanha, em 2024, Motta se esquivou do tema para conquistar mais apoios e disse que o então presidente Arthur Lira (PP-AL) resolveria. O deputado alagoano autorizou a criação de uma comissão especial para debater o tema, mas o colegiado não foi instalado.


