O prejuízo estimado com as transações ultrapassa R$ 48 milhões, segundo o g1
O cantor Leonardo (foto) 61 anos, e um grupo de empresários, estão sendo processados pela Justiça do Mato Grosso. O sertanejo e demais envolvidos teriam vendido terrenos irregulares em Querência, a 950 km de Cuiabá. O prejuízo estimado com as transações ultrapassa R$ 48 milhões, segundo o g1. Os lotes que seriam irregulares estão localizados no Residencial Munique, onde os compradores alegam ter adquirido terrenos sem o devido registro e aprovação da prefeitura, o que configura crime, conforme a Lei nº 6.766/1979. O nome de Emival Eterno da Costa, que consta no registro civil do cantor Leonardo, aparece como réu nos processos, junto com empresários e empresas responsáveis pelos loteamentos. Ainda de acordo com a publicação, a Justiça determinou a suspensão das cobranças das parcelas dos terrenos vendidos, após as alegações sobre a falta de regularização. Sendo assim, as empresas estão proibidas de cobrar as parcelas dos consumidores e de incluí-los em cadastros de inadimplência. O pai do cantor Zé Felipe e do ator João Guilherme estaria investindo em vários negócios além da música, como o agronegócio e o setor imobiliário. A primeira ação foi movida por compradores individualmente e pede a rescisão dos contratos e a suspensão das cobranças. A segunda é uma ação civil pública, proposta por uma associação de moradores. Nesta, mais de 462 terrenos foram vendidos de forma supostamente irregular, resultando em um prejuízo estimado em R$ 48 milhões. Além da falta de registro e da aprovação da prefeitura, as ações indicam que, em vez de terrenos regularizados, os compradores receberam cotas de participação nas empresas responsáveis pelo loteamento. Procurada pela IstoÉ Gente, a assessoria de imprensa do artista não retornou às mensagens até a hora da publicação desta matéria. A Talismã Music, empresa de Leonardo, também foi contatada por telefone, mas não atendeu às ligações.