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Procurada pela polícia, mulher ostentava armas nas redes sociais
Eweline Passos Rodrigues, conhecida como “Diaba Loira”, foi morta durante um confronto entre traficantes no Morro do Fubá, zona norte do Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (14/8). Procurada pela polícia por envolvimento com tráfico e organização criminosa, Eweline tinha três mandados de prisão em aberto, com uma condenação definitiva de 5 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. A “Diaba Loira” tinha mais de 70 mil seguidores em um dos perfis e era conhecida nas redes sociais por ostentar armas e falar sobre a vida do crime. Uma postagem explicando o motivo de ter trocado de facção — do Comando Vermelho (CV) para o T erceiro Comando Puro (TCP) — viralizou.
Quem era a Diaba Loira?
Aos 28 anos, Eweline ficou conhecida em 2022 quando sobreviveu a uma tentativa de feminicídio, em que seu ex-companheiro chegou a perfurar seu pulmão. Natural de Santa Catarina, a jovem de 28 anos fugiu para o Rio de Janeiro e se associou ao CV. Em 2023, trocou tiros com a Polícia Militar em um confronto na Gardênia Azul, zona oeste carioca, segundo confirmações feitas por ela mesma nas redes sociais. Após o rompimento com a facção e a nova associação ao TCP, a “Diaba Loira” se tornou alvo de ameaças do CV. Nas redes sociais, passou a mostrar a rotina como traficante e postava mensagens e símbolos ligados à organização criminosa comandada por “Coelhão”, no Complexo da Serrinha. Ela chegou a fazer uma tatuagem, cobrindo as costas inteira, com referências à traficantes do TCP. Em uma de suas postagens, respondendo às constantes ameaças, disse: “Não me entrego viva, só saio no caixão”. A “Diaba Loira” foi encontrada morta por volta das 23h40 de quinta-feira (14/8). Ela teria sido executada após ser encontrada por traficantes do Comando Vermelho, em um confronto entre as facções. Imagens do corpo de Eweline, com sinais de tortura, circularam nas redes sociais sexta-feira (15/8).



