Em declarações nas redes sociais, deputado sugeriu ”trisal” entre o presidente do Senado, a ministra Gleisi Hoffmann e e o deputado Lindbergh Farias
O deputado federal Gustavo Gayer(PL-GO) pode enfrentar uma possível cassação após declarações direcionadas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre(União Brasil-AP). A situação gerou um clima de tensão política, especialmente depois que Alcolumbre anunciou, quinta-feira (13/3) que levará a questão ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O motivo das acusações está em falas de Gayer, que, em publicações nas redes sociais, o deputado sugeriu um “trisal” entre a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), Alcolumbre e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), além de associar a petista a uma “garota de programa”. Alcolumbre, ao reagir, informou que está consultando seus advogados e também planeja tomar medidas na esfera criminal contra Gayer. Ele criticou o uso da imunidade parlamentar para ataques pessoais, destacando que “o que está dificultando no Brasil é as pessoas agredirem as outras sem medir o que estão falando”. No entanto, o presidente do Senado declarou não saber se as declarações de Gayer poderiam levar à cassação do deputado, deixando o caso em aberto para o Conselho de Ética, que avaliará a gravidade das infrações. Em sua defesa, Gustavo Gayer afirmou que suas críticas estavam direcionadas ao presidente da República, que, segundo ele, fez declarações misóginas sobre Gleisi. O deputado explicou que sua intenção era denunciar o tratamento desrespeitoso de que a ministra foi alvo, não ofender Alcolumbre. “Minha crítica não se referia a ele, mas sim ao Chefe do Poder Executivo em razão de sua atitude desrespeitosa para com uma de suas Ministras”, afirmou. O deputado alegou ainda que não cometeu qualquer crime ou ato ilícito, mas apenas exerceu seu direito à liberdade de expressão.