Revista Fórum
“Ouvi dizer que Alexandre de Moraes está ‘indignado e revoltado’ com as sanções à esposa, escritório e instituto de fachada. Mas calma, pseudo-juiz. Agora é que vai começar a ficar divertido! Só estamos preparando o terreno para a asfixia completa… tic.tac”, publicou o neto do ditador João Batista Figueiredo
Momentos depois de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), junto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), por coação, o youtuber de extrema direita Paulo Figueiredo usou as redes sociais para voltar a ameaçar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). “Ouvi dizer que Alexandre de Moraes está ‘indignado e revoltado’ com as sanções à esposa, escritório e instituto de fachada. Mas calma, pseudo-juiz. Agora é que vai começar a ficar divertido! Só estamos preparando o terreno para a asfixia completa… tic.tac”, publicou o neto do ditador João Batista Figueiredo. Na véspera do discurso do presidente Lula (PT) na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York (EUA), o governo de Donald Trump ampliou sua ofensiva contra o Brasil ao sancionar Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, com a Lei Magnitsky. O anúncio foi publicado nesta segunda-feira (22) pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e atinge também o Lex – Instituto de Estudos Jurídicos, entidade fundada por Moraes no ano 2000 e atualmente controlada pela família. A inclusão de Viviane Barci no rol dos sancionados não ocorreu por acaso. Segundo admitiu Eduardo Bolsonaro, ele próprio sugeriu ao governo Trump que punir apenas Moraes seria “contraproducente”, descrevendo a advogada como o “braço financeiro” do ministro. A pressão dos bolsonaristas, portanto, foi determinante para estender as sanções à esposa de Moraes. Na prática, a aplicação da chamada Lei Magnitsky congela qualquer ativo que os sancionados possuam nos Estados Unidos, além de restringir operações financeiras em dólar, incluindo o uso de bandeiras internacionais como Visa e Mastercard. Os efeitos diretos no Brasil, no entanto, ainda dependem da posição dos bancos nacionais.
Blogueiro é denunciado por coação
A PGR denunciou, nesta segunda-feira (22), Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação no processo da trama golpista. Paulo Gonet, procurador-geral da República, destacou que os “denunciados empenharam-se, de forma reiterada, em submeter os interesses da República e de toda a coletividade aos seus próprios desígnios pessoais e familiares”. Nossa missão é liderar a transição energética no Brasil e na América do Sul. Com R$ 7 bilhões em… A denúncia foi motivada pela atuação do filho de Jair Bolsonaro (PL) e do youtuber para conseguir sanções junto aos Estados Unidos a autoridades brasileiras. O objetivo era beneficiar o ex-presidente, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, por liderar organização criminosa que tentou realizar um golpe de Estado.



