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Pesquisa liderada por Goiás revela que 70% das praias brasileiras estão contaminadas por microplásticos

Fotos: Fapeg

Projeto MicroMar, apoiado pela Fapeg e publicado na revista Environmental Research, mostra alcance da poluição plástica no litoral do país e projeta ciência goiana no cenário internacional

Sete em cada dez praias brasileiras apresentam contaminação por microplásticos. O dado alarmante é resultado do maior levantamento já feito sobre o tema no país, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). O estudo foi publicado em outubro pela revista internacional Environmental Research, da editora Elsevier, integra o Projeto MicroMar, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano – Campus Urutaí), e aponta a presença dessas partículas em 709 das 1.024 praias analisadas.  Invisíveis a olho nu, os microplásticos representam uma ameaça crescente ao meio ambiente e à saúde humana. O artigo científico “Microplastic pollution across the Brazilian coastline: Evidence from the MICROMar project, the largest coastal survey in the Global South” é o primeiro resultado do Projeto MicroMar. Coordenado a partir de Goiás, o trabalho reúne mais de 100 pesquisadores e técnicos de todo o país, incluindo universidades federais, estaduais e centros de pesquisa públicos e privados. A iniciativa é considerada um marco para a ciência brasileira e posiciona o estado, sem litoral, como liderança nacional em pesquisas de impacto global. Entre os autores do estudo está o doutorando Thiarlen Marinho da Luz, bolsista do Programa de Bolsas de Doutorado de Excelência da Fapeg. Para ele, o apoio da fundação foi decisivo para o avanço da pesquisa. “O investimento da Fapeg vai além da formação individual; representa a aposta do estado em jovens pesquisadores capazes de enfrentar desafios ambientais de escala global”, afirma. Segundo o pesquisador, compreender a origem dos microplásticos no continente é essencial para conter a contaminação dos oceanos.

Investimento

A Fapeg investe cerca de R$ 3,9 milhões no edital que apoia doutorandos de excelência, com bolsas de até R$ 7 mil mensais por três anos. Thiarlen foi bolsista de mestrado da Fundação e hoje integra o grupo de jovens cientistas que simbolizam a consolidação da pesquisa de ponta feita em Goiás. “Esse investimento demonstra sensibilidade e visão de futuro, fortalecendo a presença de Goiás na agenda científica internacional”, avalia. Para o coordenador do projeto, o professor Guilherme Malafaia, o MicroMar é “um marco para a ciência goiana, nacional e global”. O professor destaca que o trabalho preenche uma lacuna histórica na compreensão da poluição por microplásticos nas praias brasileiras. “Mesmo sem litoral, Goiás demonstrou capacidade científica e organizacional para liderar a maior investigação costeira já realizada no Brasil. Isso evidencia a maturidade da ciência feita no interior do país”, comemora. Os dados obtidos pelo MicroMar oferecem subsídios concretos para políticas públicas e estratégias de gestão costeira. O estudo está alinhado à Estratégia Nacional Oceano sem Plástico (ENOP), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); e a projetos de lei em tramitação no Congresso, como o PL 2524/2022, que restringe o uso de plásticos descartáveis; e o PL 1874/2022, que institui a Política Nacional de Economia Circular. “O MicroMar fortalece a base técnica e social para a implementação dessas políticas e para uma transição sustentável ‘da fonte ao mar’”, explica Malafaia.

Extensão

O projeto analisou 1.024 praias em 211 municípios ao longo de 7.500 quilômetros do litoral brasileiro, entre abril de 2023 e abril de 2024. O resultado mostra que a poluição plástica é ampla, persistente e afeta tanto áreas urbanas quanto regiões de conservação. As partículas encontradas têm origem em embalagens, tecidos sintéticos, produtos de uso doméstico e materiais de pesca, comprovando a ligação direta entre o consumo cotidiano e a contaminação marinha. Para o presidente da Fapeg, Marcos Arriel, o estudo reforça o compromisso da Fundação com a ciência de ponta. “É por meio da pesquisa de fronteira que surgem as soluções para os desafios mais complexos. Elas se traduzem em tecnologias, serviços e políticas públicas que beneficiam a sociedade e preparam o país para enfrentar crises ambientais e sociais”, ressalta. Segundo Arriel, o projeto é exemplo de como a ciência feita em Goiás serve ao Brasil e ao mundo. Além do artigo científico, o MicroMar prepara um relatório técnico para o MMA e as secretarias estaduais de meio ambiente, além de expandir o monitoramento para regiões insulares e estuarinas. O objetivo é consolidar um banco de dados nacional sobre microplásticos e aproximar ainda mais ciência, governo e sociedade. “Traduzir o conhecimento científico em soluções práticas é o caminho para reduzir a poluição plástica e preservar os ecossistemas costeiros”, afirma Malafaia. 

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