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Separação de siamesas mobiliza 60 profissionais por 19 horas

Reprodução/Instagram Dr. Zacharias Calil

Kiraz e Aruna, de 1 ano e 6 meses, foram submetidas a uma cirurgia no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, em Goiânia – Goiás

Depois de 19 horas em centro cirúrgico, a equipe médica do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia – Goiás, concluiu a separação das gêmeas siamesas Kiraz e Aruna, de um ano e seis meses. A cirurgia, finalizada na madrugada deste domingo (11), contou com a participação de 60 profissionais de saúde e foi liderada pelo cirurgião pediátrico e deputado federal Zacharias Calil (União-GO). Ligadas pelo tórax e pela bacia, as meninas compartilhavam órgãos vitais como fígado, intestino, genitália e bexiga, o que fez da operação um desafio de alta complexidade. De acordo com a equipe médica envolvida no caso, as crianças foram classificadas como siamesas isquiópagas triplas, uma condição rara caracterizada por gêmeos que nascem unidos pela pelve e compartilham três pernas. Segundo Calil, o procedimento foi muito difícil, especialmente pela espessura do fígado e pelas alterações anatômicas que precisaram ser contornadas ao longo da operação.

Na foto Zacharias Calil

“Foi uma cirurgia muito complexa, trabalhosa, mas nós conseguimos com uma equipe brilhante”, afirmou o médico. “Foi um dos procedimentos mais complexos da minha carreira. Agora, seguimos para as próximas etapas: a reconstrução, o fechamento e os cuidados intensivos no pós-operatório”, declarou Calil (foto acima) em publicação em suas redes sociais.

”Presente” de Dia das Mães
As gêmeas nasceram em Igaraçu do Tietê, no interior de São Paulo, e estavam internadas no Hecad desde a última quinta-feira (8/5). A separação foi concluída por volta das 4h20 desta madrugada. “Hoje, no Dia das Mães, vivi um dos momentos mais emocionantes da minha trajetória. Poder olhar nos olhos dessa mãe e dizer: ‘Suas filhas estão bem, conseguimos’… é algo que não se explica, apenas se sente”, escreveu Zacharias Calil, em seu perfil no Instagram. Também integraram a equipe médicos de renome como Helio Buson, referência em cirurgia pediátrica urológica; o cirurgião plástico Rogério Hamu; o ortopedista ortopedista Mário Kuwae; e a pediatra Flávia Godoi, diretora técnica do Hecad.

Etapas da cirurgia
O procedimento de separação começou pelo tórax e, após isso, seguiu para as outras partes do corpo e órgãos. Um dos momentos mais delicados foi a parte ortopédica, em que os médicos operaram a pelve, que é a estrutura óssea que forma a base da parte inferior do tronco. Ela é composta por ossos, músculos e o sistema reprodutor, urinário e gastrointestinal, além de nervos que controlam esses órgãos e as pernas. Além disso, a pelve protege os órgãos internos e suporta o peso do corpo. “Nós gastamos cerca de três horas e meia para fazer a separação da bacia e da terceira perna, que era uma perna conjugada. Ela teve que ser sacrificada para usar as partes moles e fazer a cobertura da pele”, explicou o ortopedista Mário Kuwae. “Tiramos a parte esquelética, a parte óssea, e dividimos essa porção de pele em duas partes para cobrir o arcabouço. Foi uma cirurgia bastante minuciosa, porque nessa etapa, quando você secciona o osso, há bastante sangramento. Então, a gente precisa fazer tudo com muito cuidado para evitar hemorragias e complicações decorrentes disso”, esclareceu o médico. Entre os órgãos da região abdominal, o fígado foi o maior desafio para os cirurgiões. “A parte da separação do fígado é a etapa mais difícil da cirurgia, pela complexidade do órgão. O fígado é um órgão grande, com muito sangramento, então essa é a parte mais complexa do procedimento”, detalhou o cirurgião Rogério Hamu. “Depois que o fígado é separado, elas estão oficialmente separadas. E é aí que entra a fase da reconstrução”, Acrescentou. Outra parte delicada foi a cirurgia plástica, que precisou de uma longa preparação antes do procedimento desta madrugada. Isso porque foi aplicada uma técnica para expandir a pele das gêmeas e, assim, ter tecido suficiente para cobrir as partes abertas pelo processo de separação. “Nos últimos meses, colocamos expansores e estávamos expandindo essa pele justamente para realizar a reconstrução. Isso porque, depois que elas são separadas, falta pele suficiente para fechar o abdômen dessas crianças. Então, finalizada a separação, partimos, agora, para a reconstrução, que é o que vai concluir as cirurgias”, informou Hamu. Agora, Kiraz e Aruna seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde passam por monitoramento contínuo. A próxima etapa envolve a reconstrução dos tecidos e o fechamento das áreas abertas pela separação. Em nota, o hospital informou que as gêmeas estão em estado estável e que o pós-operatório requer cuidados redobrados, dado o nível de complexidade envolvido.

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