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Em geral, pacientes que estão em tratamento contra o câncer possuem dúvidas sobre quando e se é possível buscar atendimento no pronto atendimento convencional
Araguaína (TO) – No mês em que as atenções estão voltadas para o diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo de útero, muitos pacientes que já estão em tratamento oncológico buscam espaços seguros para tratar as doenças do dia a dia, como, por exemplo, os quadros infecciosos. Diante disso, vale ressaltar que unidades de pronto atendimento (UPAs) são, sim, espaços seguros para buscar atendimento, como reforça o Dr. João Paulo Suleiman, diretor técnico da UPA de Araguaína, gerida pelo Instituto Saúde e Cidadania (ISAC). “Em geral, pacientes que estão em tratamento quimioterápico têm a imunidade mais frágil, como efeito do próprio tratamento, e ficam mais suscetíveis a doenças do dia a dia, como gripes, por exemplo, por isso a preocupação em buscar tratamento em espaços seguros”, pontua. Segundo ele, isso acontece porque ainda existe um tabu de que os prontos atendimentos não estão preparados para receber este paciente em situações mais corriqueiras. “O paciente oncológico é um paciente como outro paciente e que deve ser analisado em sua individualidade. Portanto, sim, a UPA é um local seguro para que ele busque ajuda em quadros agudos”, explica.
O que o paciente deve informar na consulta?
Suleiman enfatiza que, no ato da triagem, o paciente deve comunicar ao atendente que faz tratamento oncológico. “Essas informações ajudam o clínico no contexto da consulta e na própria conduta de tratamento”, afirma. Além disso, o diretor técnico relata que, em muitos casos, este paciente vai ter um grau de prioridade diferente dos demais.
Também é importante se atentar aos cuidados que este paciente deve ter ao se dirigir a um pronto atendimento. “O uso de máscara de proteção individual é obrigatório, considerando que o paciente oncológico convive ou frequenta espaços com outras pessoas. Essa proteção tem que fazer parte do seu dia a dia, então, em um pronto atendimento, não seria diferente”, destaca.
Converse com o médico de confiança
Outra dica que o médico oferece é a de que o paciente converse com o oncologista que o acompanha, a fim de buscar orientação e segurança sobre todos os assuntos que envolvem o contexto de saúde. “É perfeitamente compreensível a insegurança dos pacientes e as dúvidas quando o assunto é o tratamento de outras doenças. E, por isso, a orientação e o contato direto do médico que tem um vínculo estabelecido com o paciente são fundamentais”, finaliza.
 
											


 
								 
								